O clima de velório imperou no desembarque do São Paulo no aeroporto de Congonhas, nesta quinta-feira. Ainda sentindo a goleada por 4 a 1 sofrida diante do Atlético-MG, na última quarta, que culminou na eliminação da equipe nas oitavas de final da Libertadores, a maioria passou rapidamente pelo saguão e foi para o ônibus sem parar para dar entrevistas.
Mesmo alguns dos principais líderes do grupo, como o goleiro Rogério Ceni e o atacante Luis Fabiano, evitaram os microfones. Um dos poucos que respondeu à imprensa foi o volante Wellington, que comentou sobre o duelo particular com Ronaldinho Gaúcho. Para o jogador são-paulino, o meia do Atlético-MG aproveitou a vantagem no placar no segundo tempo para "fazer graça".
"Depois que começou, fizeram o segundo, o terceiro gol, a gente teve de sair para o jogo, tentar fazer um gol, buscar o resultado. E aí é um jogador habilidoso, que gosta de fazer graça, está jogando para a torcida dele, desequilibra", declarou. "Ele fez o futebol dele. Só que é fácil fazer graça quando se está ganhando."
Leia mais:
Botafogo joga por empate para acabar com jejum de 29 anos no Brasileirão
Palmeiras tenta tirar Brasileiro 'praticamente definido' do Botafogo
Londrina EC marca jogo contra o Maringá em Alvorada do Sul
São Paulo pode devolver Jamal ao Newcastle e abrir 2025 com só um lateral
Em um dos lances emblemáticos do jogo de quarta-feira, Ronaldinho arrancou pelo lado esquerdo do campo, driblou Wellington, passou entre as pernas de Douglas e, após invadir a área, deu novo drible em Maicon antes de tentar a finalização. Apesar de admitir que o meia levou vantagem, Wellington prometeu dar a volta por cima.
O volante minimizou as críticas e tratou-as como algo natural no futebol. "E aí vocês (imprensa) acham que o Wellington não marcou, ninguém correu, que no São Paulo ninguém presta mais. Futebol é assim, a gente vai dar a volta por cima. Os que xingam hoje, que falam que a gente não vale nada, serão os que vão aplaudir um dia", afirmou.