O governo da Rússia insiste que quer a seleção do Brasil para reinaugurar o estádio que vai servir para a abertura e encerramento da Copa do Mundo de 2018, em Moscou. Nesta semana, o vice-primeiro-ministro da Rússia, Vitaly Mutko, fez questão de tentar convencer os representantes da CBF presentes em encontro da Fifa a levar a seleção para uma partida, uma semana antes da Copa das Confederações, em junho deste ano.
Em outubro, os russos já haviam feito o convite para o Brasil jogar no reformado Estádio Luzhniki, em Moscou. Mas, na semana passada, a CBF acertou a realização de dois jogos na Austrália: um diante da seleção local e outro contra os argentinos.
Mutko, porém, insiste em "derrubar" pelo menos uma das partidas, o que levaria o Brasil a possivelmente fazer um jogo em Moscou e outro na Austrália, no período de pouco mais de uma semana - nos dias 5 e 13 de junho. Já a Copa das Confederações começará em 17 de junho e não contará com a participação do Brasil.
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Se o acordo for assinado e a CBF modificar o entendimento com os australianos, a partida contra a Argentina poderia ser realizada apenas em novembro.
O estádio russo que será aberto foi a principal instalação usada nas Olimpíada de Moscou, em 1980. Mas, nos últimos anos, passou por uma ampla reforma, com um custo estimado em US$ 537 milhões (aproximadamente R$ 1,7 bilhão), um dos mais caros do mundo. Ao voltar a operar, terá capacidade para 81 mil pessoas e será usado para a abertura da Copa, final e uma das semifinais.
Membros da CBF acreditam que o técnico Tite pode gostar da ideia da mudança, já que o treinador vem insistindo que quer enfrentar times europeus, já pensando na Copa do Mundo de 2018.