A chegada de somente dois reforços nesse início de temporada (o goleiro Fernando Prass e o lateral-direito Ayrton) e as eleições presidenciais no dia 21 de janeiro têm gerado muitas dúvidas nos torcedores sobre o futuro do Palmeiras. Ciente disso, a própria diretoria já admite que a equipe vai começar a temporada atrás dos principais rivais no Campeonato Paulista e na Copa Libertadores.
"No meu ponto de vista, com relação a nomes e a momento, podemos dizer que vamos correr por fora. Nós entramos no Campeonato Paulista e na Libertadores em desvantagem por uma série de circunstâncias que falei. Nós vamos precisar de uma superação grande. Todos têm de entender esse momento nosso para superarmos isso. Esperamos que até as eleições a gente possa ter fortalecido, pelo menos ter duas opções para cada posições. Hoje, a zaga e a lateral esquerda são as posições mais vulneráveis", afirmou o gerente de futebol, César Sampaio.
Os dirigentes palmeirenses admitem a dificuldade pelas negociações. O principal empecilho tem sido a falta de dinheiro para fazer grandes investimentos. Sem os reforços pedidos no fim do ano passado, o técnico Gilson Kleina já admite ter de usar atletas formados nas categorias de base pelo menos no início do ano.
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A diretoria tem mantido o sigilo nas negociações para evitar a concorrência de outros clubes. Segundo Sampaio, o fato de o Alviverde estar na Série B do Brasileiro não tem atrapalhado no momento.
- Nós ainda não perdemos nenhum jogador com quem abrimos negociação. Não fecharam com nenhum outro clube, até por esse momento político - disse o gerente de futebol.