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Violência!

Santa Cruz cobra PM após denúncia de agressões contra torcedores no Arruda

Agência Estado
30 nov 2015 às 17:11

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- Reprodução
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A diretoria do Santa Cruz emitiu nota oficial na tarde desta segunda-feira para cobrar explicações da Polícia Militar sobre as denúncias de agressões e de tumultos causados pela PM no acesso às arquibancadas do Arruda antes do jogo contra o Vitória, sábado, que deu ao clube pernambucano o vice-campeonato da Série B.

"As principais queixas recaem sobre o processo de bloqueio e retenção dos torcedores em longas filas e na atuação violenta de alguns integrantes da Polícia Militar responsáveis pela organização do fluxo de entrada ao estádio. Os torcedores falam (nas redes sociais) do uso indevido do spray de pimenta e de atos violentos desnecessários praticados pelos policiais, que teriam gerado correria, derrubada das grades de proteção e até cenas de pisoteamento, expondo homens, mulheres, crianças e idosos", explicou o Santa Cruz.

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De acordo com o comunicado, o clube encaminhará nesta segunda-feira um pedido formal de investigação e esclarecimento ao Grupo de Trabalho de Combate a Violência no Futebol, coordenado pelo vice-governador Raul Henry e composto, entre outros, pela PM, Minitério Público, federação pernambucana e prefeitura de Recife.

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"O Santa Cruz Futebol Clube, por meio de sua diretoria, reafirma o compromisso de defender os interesses e zelar pela integridade física e o conforto de sua imensa e fiel torcida. Os relatos dos torcedores são muito graves e precisam ser devidamente apurados para que tenhamos a garantia de que cenas e episódios lamentáveis como os que ocorreram no jogo do sábado não voltem a se repetir", cobra a diretoria.

"As agressões e violências praticadas contra ela (a torcida) são inaceitáveis, sendo certo que os responsáveis devem ser identificados, punidos e afastados definitivamente das operações de jogo. A atuação da Polícia Militar é fundamental para que os espetáculos ocorram de forma pacífica e o comportamento indevido e exacerbado de alguns componentes da Corporação não deve ser tolerado sob pena de manchar o importante trabalho prestado pela maioria dos que compõem a instituição", encerra o texto, assinado pelo presidente do clube,
Alirio Moraes.


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