O Santos, embalado por três vitórias seguidas sem sofrer gol, precisa da vitória contra o São Paulo, neste domingo (17), às 18h30, no Morumbi, para se manter entre os principais candidatos ao título do Campeonato Brasileiro. Em caso de vitória, os santistas poderão até diminuir para três pontos a diferença para o líder Cruzeiro. Para que a rodada seja perfeita para os campeões paulistas e da Copa do Brasil é preciso que o Grêmio derrote os mineiros, em Porto Alegre, e o Fluminense não vença o Botafogo no clássico carioca.
O técnico interino Marcelo Martelotte acredita que a sua equipe vai continuar subindo na classificação até fechar 2010 com a conquista da tríplice coroa. No momento em que os concorrentes perdem importantes titulares por contusão, ele consegue repetir a escalação dos últimos jogos, à exceção do lateral-esquerdo Léo, poupado em razão de um trauma no pescoço.
"Quando estávamos bem mais atrás do líder e eu falava que dava para chegar, era com base no que aconteceu nos Campeonatos Brasileiros passados e que tem se repetido nas últimas rodadas deste. Agora está provado que ainda é possível porque agora são só seis pontos, com 27 em jogo", ressaltou Martelotte.
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Para o treinador, a reação santista foi possível porque os jogadores passaram a acreditar na força da equipe depois da goleada por 4 a 1 contra o Cruzeiro e da vitória por 3 a 0 diante do Fluminense, no Engenhão. "Com os últimos resultados, estão todos mobilizados para a conquista do título brasileiro e a motivação aumentou", acrescentou o comandante.
Marcelo Martelotte foi contratado no começo do ano para fazer parte da comissão técnica permanente e ao assumir o time em meio à crise provocada por Neymar, agiu como ex-goleiro e olhou mais para defesa. Aproveitou a perda de Marquinhos por contusão e formou o meio de campo com três volantes - Danilo, Roberto Brum e Arouca - e, quando necessário, até com quatro, acrescentando Alex Sandro ao sistema defensivo. Isso é o que ele vai fazer - Pará vai para a esquerda e Maranhão entra na lateral direita - se o São Paulo cumprir a promessa de pressionar sem trégua, com quatro atacantes. É uma alteração que tem dado certo.