O Santos venceu a Chapecoense nesta quarta-feira (17), por 2 a 0, na Vila Belmiro, e não só se afastou da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, como também passou a ficar mais próximo de conseguir uma vaga na Copa Libertadores.
Com a vitória, a equipe de Fábio Carille chegou aos 42 pontos e subiu da 12ª para a 11ª posição da tabela. Nesta temporada, é possível que até o nono colocado se classifique para a competição internacional.
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Isso vai depender dos resultados das finais da própria Libertadores, da Sul-Americana e da Copa do Brasil –respectivamente entre Palmeiras e Flamengo, Athletico-PR e Red Bull Bragantino e Atlético-MG e Athletico-PR.
Lanterna do Nacional e já rebaixada à Série B, a Chapecoense permanece estacionada nos 15 pontos.
O gol que abriu caminho para a vitória foi marcado aos 26 do primeiro tempo, quando Marinho converteu um pênalti sofrido por ele mesmo, ao ser derrubado na entrada da área.
Na semana da Consciência Negra, cuja celebração oficial acontece no próximo dia 20, o camisa 11 festejou o gol com o braço erguido, em um gesto característico da luta antirracista. O próprio jogador já foi vítima de ofensas racistas racistas, proferidas pelo comentarista Fábio Benedetti durante uma transmissão da Rádio Energia 97 FM, no ano passado –o profissional se desculpou, mas foi demitido pelo episódio.
O ato também representa apoio a Adriana, do Corinthians, que foi vítima de racismo durante goleada na Libertadores Feminina.
Racistas não passarão! ✊🏿 https://t.co/IiwUixMqab pic.twitter.com/7BSFShYgDQ
Publicidade— Santos Futebol Clube (@SantosFC) November 17, 2021
A comemoração de Manoel Maria, Pepe, Lima, Edu, Abel e Macedo após o gol de Marinho. O Santos é isso! 🤍🖤 pic.twitter.com/TcksaigBF3
— Santos Futebol Clube (@SantosFC) November 17, 2021
Pouco depois de abrir o placar na Vila, Marinho acabou deixando a partida, aos 34 minutos. O atleta sentiu um desconforto na coxa esquerda, caiu no gramado e teve de ser substituído –ele saiu chorando. Ângelo entrou no lugar dele.
Sem o autor do gol, o time alvinegro perdeu aquele que vinha sendo o jogador mais perigoso do duelo, até então disputado em ritmo morno, sem grandes emoções.
Tanto que o segundo tempo foi ainda mais amarrado do que a etapa inicial. Nos minutos finais, porém, o Santos chegou ao segundo gol com Marcos Guilherme, aos 38 minutos, fechando o placar.
SANTOS
João Paulo, Pará (Wagner Leonardo), Luiz Felipe e Danilo Boza; Madson, Camacho (Gabriel Pirani), Vinicius Zanocelo, Felipe Jonatan e Marcos Guilherme; Marinho (Ângelo) e Diego Tardelli (Raniel). T.: Fábio Carille
CHAPECOENSE
João Paulo; Ezequiel, Laércio, Jordan e Busanello (Marquinho); Moisés Ribeiro (Alan Santos), Anderson Leite e Denner (Lima); Mike (Bruno Silva), Kaio Nunes (Geuvânio) e Henrique Almeida. T.: Felipe Endres
Estádio: Vila Belmiro, em Santos (SP)
Árbitro: Paulo Cesar Zanovelli da Silva (MG)
Assistentes: Guilherme Dias Camilo (MG) e Ricardo Junio de Souza (MG)
VAR: Emerson de Almeida Ferreira (MG)
Cartões amarelos: Ângelo (SAN); Jordan e Busanello (CHA)
Gols: Marinho (SAN), aos 26'/1ºT; Marcos Guilherme (SAN), aos 38'/2ºT