O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, foi contundente nesta terça-feira ao falar sobre a indefinição de um estádio em São Paulo para a Copa do Mundo de 2014. Ao ser indagado sobre o porquê de uma ilustração com apenas 11 estádios num folder apresentado pelo Comitê Organizador da Copa (COL), que tratava do sistema de acompanhamento de obras nas arenas, o dirigente deixou seu recado. "São Paulo, hoje, não é uma das sedes da Copa", afirmou. Em seguida, manteve o discurso. "São Paulo não tem estádio. Para ser sede, tem de indicar um local".
Em vários momentos da entrevista, Teixeira deixou clara a preocupação com a participação da maior cidade do Brasil no Mundial. "O tempo vai passando e essa é uma questão que não se resolve tão facilmente". Mas, depois de alguns minutos, pareceu mais cauteloso e otimista. "Tenho a convicção de que o problema será resolvido. A Fifa imagina que a abertura tenha de ser feita com uma grande festa em São Paulo".
Na conversa com técnicos do COL, no entanto, Teixeira reiterou que, numa medida extrema e de muita agilidade, um novo estádio (para abrigar a abertura ou encerramento da Copa, com capacidade mínima de 65 mil pessoas) levaria no mínimo dois anos e meio para ser construído. "Foi assim, por exemplo, com o de Cape Town (Cidade do Cabo, na África do Sul). Em ritmo veloz e fora do comum, levou 30 meses para ser erguido".
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Ainda sobre a representação de São Paulo em 2014, Teixeira afirmou que espera para as próximas semanas uma decisão do comitê paulista sobre o papel da cidade na Copa. "Temos de saber o que São Paulo quer exatamente. Se for para ter uma participação secundária, no que eu não acredito, pela importância e grandeza do Estado, bastaria um estádio para 40 mil pessoas, que pode ser construído em um ano e meio".