A diretoria do São Paulo lutou bastante para prorrogar o empréstimo e Ricardo Oliveira também se esforçou para ficar, mas não vai ter jeito: o atacante deve mesmo voltar ao Al-Jazira, dos Emirados Árabes Unidos.
"Quero aproveitar as férias aguardando alguma novidade. E se não houver nada retorno para o Al-Jazira após o Ano Novo. Minha relação com o meu clube é ótima, falo direto com o presidente e tenho muitos amigos lá. Não vou entrar em briga, essa fase já passou. Se eles acharem que é bom eu ficar aqui mais um período tudo bem, se não acharem eu retorno. Claro que gostaria de permanecer, já disse isso publicamente, mas se tiver de voltar tudo bem", afirmou Ricardo Oliveira.
O xeque Handam Bin Zayed Al-Nahyan, dono do Al-Jazira, se irritou com a postura de São Paulo e Santos durante as negociações e resolveu que não vai mais emprestar o atacante brasileiro. Agora, se algum clube quiser tirá-lo de lá, terá de comprá-lo. Por empréstimo, nem pensar.
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O São Paulo tentou contratar Ricardo Oliveira oferecendo em troca os direitos federativos do atacante Mazola e uma lista com o nome de alguns jogadores pouco aproveitados no clube, mas o xeque não topou. Ele quer uma compensação financeira para liberá-lo.
Enquanto aguarda por um milagre para segurar Ricardo Oliveira, o São Paulo já começa a pensar em um plano B. O atacante boliviano Marcelo Moreno, do Shakhtar Donetsk (Ucrânia), foi oferecido ao clube. Mas ele é considerado caro pelos dirigentes são-paulinos.
O Banco BMG, parceiro do São Paulo, pode ajudar na contratação de um novo atacante, já que o tão sonhado meia está difícil. Outros nomes foram comentados no clube. Até mesmo Borges, que deixou o elenco são-paulino no final do ano passado para jogar no Grêmio, foi citado.