O domingo do Dia das Mães foi de suplício para o torcedor corinthiano, que viu o São Paulo golear o time por 5 a 1, colaborando para aumentar ainda mais a crise que se abateu sobre o Timão.
É provável que a derrota custe o emprego do técnico Daniel Passarella, que já estava em situação difícil após a eliminação da Copa. Vários torcedores chegaram a invadir o gramado para tentar agredir o argentino.
O primeiro gol do São Paulo saiu aos 3min do primeiro tempo após o atacante Grafite sofrer pênalti de Marquinhos. O goleiro Rogério Ceni bateu e abriu o placar. Dez minutos depois chegou o segundo gol sãopaulino, graças a uma cobrança de falta na entrada da área. Luizão marcou, no rebote.
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Aos 16 minutos, saiu o terceiro gol, que comprovou que a partida seria um grande vexame para o Corinthians, já que foi um gol contra, marcado por Carlos Alberto, que pegou mal quando tentou afastar a bola que iria para fora - a esta altura, o técnico Daniel Passarella já era bastante xingado pela torcida.
No segundo tempo, o São Paulo marcou o quarto gol logo aos 2 minutos. O quinto e último gol saiu aos 28 minutos. Só aos 44 minutos o Corinthians conseguiu diminuir quando Carlos Alberto bateu pênalti sofrido por Gustavo Nery e marcou.
Na metade do segundo tempo o clima de goleada fez o Pacaembu explodir. Torcedores corinthianos passaram a invadir o campo e entraram em confronto com os policiais. O jogo chegou a ser paralisado.
O vice-presidente do MSI, Paulo Angioni, e o vice-presidente do Corinthians, Andres Sanchez, também foram ameaçados e escaparam de agressões devido à ação dos seguranças do time.
A confusão fez com que os reservas do São Paulo, que aqueciam no local, atravessassem o campo e fossem para perto de seus torcedores.