A dúvida sobre a participação de Lionel Messi está longe de ser a única da seleção argentina para o seu próximo compromisso pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018. A Associação de Futebol Argentino ainda analisa se viajará domingo para a Venezuela, devido à tensão social e política do país.
O confronto, pela oitava rodada do torneio classificatório, está marcado para a próxima terça-feira, em Mérida. A Argentina lidera as Eliminatórias com 14 pontos, 13 a mais do que a lanterna Venezuela. A equipe, porém, está em alerta pela crise que atravessa o país, que vem tendo manifestações pró e contra o governo do presidente Nicolás Maduro.
"Nossa preocupação passa pela situação política da Venezuela", declarou o secretário de seleções nacionais da Argentina, Jorge Miadosqui, à rádio La Red. "O aeroporto de Mérida está fechado para voos fretados. Por isso, devemos viajar a El Vigía. É uma sede muito difícil de chegar", acrescentou, para depois pedir uma posição da Conmebol sobre a realização da partida.
"A Conmebol deve decidir se realiza o jogo pelo contexto social que vive esse país. Se não dão todas as garantias por todos os lados, não vamos viajar para a Venezuela", expressou Miadosqui. "Se não há garantias, não iremos".
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Para evitar punições que poderiam chegar até a perda de pontos, se a Argentina optar por não viajar para a Venezuela, essa decisão precisaria estar muito bem fundamentada e deveria ter o aval da Conmebol e da Fifa.
O plano original da Argentina era de viajar em um voo fretado às 14 horas de domingo. O duelo com a Venezuela está agendado para as 17h (de Brasília) da próxima terça-feira.