Em situação delicada no Pré-Olímpico, o técnico Ramon Menezes sofreu com vetos de clubes que não quiserem liberar seus jogadores para a seleção brasileira.
Leia mais:
Zubeldía não conta com dupla gringa e São Paulo aguarda para definir futuro
Com mudança no calendário, Campeonato Paranaense deve ser antecipado
Finais da Taça FEL de futebol amador serão realizadas neste domingo em Londrina
Torcedor que comprou cabeça de porco tenta evitar punição ao Corinthians
No total, seis atletas não foram cedidos para o Brasil na competição. O atacante Vitor Roque (Barcelona), os zagueiros Vinícius Tobias (Real Madrid), Robert Renan (Internacional) e Luan Cândido (Red Bull Bragantino); o lateral direito Patrick Lanza (São Paulo) e o volante Danilo (Nottingham Forest-ING).
O Barcelona avisou ainda no fim de 2023 que não liberaria o atacante. A decisão foi tomada assim que o jogador foi contratado pelo clube catalão.
Os outros cinco chegaram a ser convocados para o Pré-Olímpico. Porém, por conta da recusa, o técnico Ramon Menezes precisou fazer trocas na lista.
Endrick, por sua vez, tinha um acordo. O Real Madrid, clube que ele irá defender a partir de junho, exigiu que ele participasse. O Palmeiras ainda tentou que ele não fosse, mas a cláusula foi cumprida.
A derrota para o Paraguai na segunda (5) complicou a situação do Brasil. O time ainda tem mais dois jogos e precisa reagir para ficar com uma das duas vagas para os Jogos de Paris.
A seleção enfrenta a Venezuela, nesta quinta (8), e a Argentina, no domingo (11). Argentinos e venezuelanos empataram em 2 a 2 e somam um ponto. O Brasil está com zero e, o Paraguai lidera com três.
"É uma sensação ruim, é óbvio. É claro que a gente queria vencer, mas agora é virar a página, corrigir os erros, estudar a seleção da Venezuela, porque vai ser um jogo muito difícil e nós precisamos da vitória", disse Andrey, volante do Brasil.