A seleção brasileira de futebol embarca nesta terça-feira para Porto Alegre para enfrentar o Paraguai, na quarta, pelas eliminatórias da Copa do Mundo, no Estádio Olímpico. Somente nesta segunda-feira o técnico Luiz Felipe Scolari realizou seu primeiro coletivo com os 22 jogadores listados na convocação original. O zagueiro Lúcio e o atacante Élber, que chegaram no domingo, integraram-se ao grupo e tiveram boa participação no treinamento, que foi marcado pelas constantes substituições.
Sem querer divulgar os onze jogadores titulares para o jogo contra o Paraguai, em Porto Alegre, Scolari fez um verdadeiro rodízio entre seu grupo, com titulares e reservas trocando de lado constantemente. O coletivo terminou empatado em 3 a 3.
As trocas, segundo Scolari, servem param confundir o adversário. "Na minha cabeça, o grupo está praticamente escalado. As substituições são mais um jogo de cena", explicou. Assim, o time titular deve ser quase o mesmo que começou atuando contra o Panamá no amistoso de quinta-feira passada.
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O atraso na apresentação de Élber e Lúcio, que foram impedidos de se apresentar por seus clubes na Alemanha, não chegou a influenciar o técnico. "Só o fato de eles estarem aqui e poderem mostrar seu trabalho no coletivo já possibilita que eles atuem na partida". Lúcio inclusive começou como titular na zaga. Já Élber, que começou na reserva, foi um dos destaques do treinamento, marcando dois gols de cabeça e fazendo a assistência para mais dois.
Mesmo com o apoio do treinador, Élber não espera estar entre os onze iniciais quando a partida começar. "Até mesmo em respeito ao trabalho que o grupo desenvolveu nesta semana, devo ficar mesmo no banco. A resistência do presidente do Bayer de Munique em me liberar realmente me prejudicou", lamenta o atacante. Segundo ele, o Brasil está sendo vítima de gozação na Europa pela campanha na Copa América. "Comentam muito sobre a derrota de Honduras, falam que tivemos que chamar o Panamá para podermos ganhar de alguém... só quero que o Brasil vença o Paraguai para calar a boca deles", desabafa.
Lúcio, que atua no Bayern Leverkusen, afirma que chegou a ter uma discussão forte com o presidente de seu clube para ser liberado para a seleção, mas não adiantou. "O clube também tem suas obrigações, e tenho que entender. Mas com certeza eu e o Élber perdemos terreno", conclui o zagueiro.