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Crise!

Sem treinador, Vasco também perde Ricardo Gomes

Agência Estado
21 mar 2013 às 19:18

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Sem dinheiro para investir em reforços, sem dinheiro para pagar salários, o Vasco enfrenta severa dificuldade para encontrar o substituto de Gaúcho, técnico demitido na última madrugada, após mais uma derrota no Campeonato Carioca. No fim da tarde desta quinta, o diretor técnico Ricardo Gomes também comunicou ao presidente Roberto Dinamite que estava deixando o clube.

Fala-se em Paulo Autuori, Ney Franco e Jorginho, do Bahia. O problema é convencer tais treinadores a se adequarem à realidade vascaína. Gaúcho, auxiliar de carreira no clube, estava sem receber há meses, desde o ano passado, e seu ganhos eram muito inferiores aos valores de mercado dos três cogitados.

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O elenco também sofre com os atrasos e o clima no vestiário cruzmaltino é péssimo. Nesse cenário, o diretor de futebol René Simões tenta ser criativo e usar seus contatos para atrair um técnico com experiência disposto a lidar com os problemas administrativos e financeiros.

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"Precisamos de um treinador corajoso, que goste de desafios, porque hoje é preciso muita coragem para reverter esse quadro no clube e na competição (Taça Rio)", comentou Simões, admitindo que a culpa de Gaúcho no momento adverso é pequena. "Mas vi um vestiário totalmente apático, antes e depois do jogo", disse o diretor vascaíno, em referência à derrota por 2 a 0 para o Nova Iguaçu, na quarta-feira.

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Com passagem pelo Vasco, Cristóvão Borges e Dorival Júnior estiveram no radar para um retorno ao clube. O primeiro foi demitido em setembro, justamente por maus resultados que se seguiram ao desmonte da equipe. O segundo deixou o Flamengo recentemente, por não aceitar reduzir seus salários para a faixa dos R$ 300 mil mensais.


"Não fui procurado pelo Vasco. Emendei quatro trabalhos seguidos e preciso de uma parada. Não fui procurado", disse Dorival. "Ninguém do clube me ligou, mas não é o momento. Estou com outras ideias desde que saí", comentou.

A vaga de Ricardo Gomes, porém, deve ser extinta. Ela havia sido criada apenas para que o treinador, vítima de um AVC em 2011, retornasse gradativamente ao clube.


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