A seleção brasileira começou nesta terça-feira na prática a viver sem Neymar. O time fez o primeiro treino sem o craque, desligado da delegação na segunda, após punição imposta pela Conmebol - a CBF desistiu de recorrer do gancho de quatro jogos. E o clima no Centro de Treinamento da Universidad de Chile foi de tranquilidade, até de uma certa frieza. O único que mostrou descontração foi o técnico Dunga, que estava jovial e brincalhão.
É fato que foi um treinamento leve. Os titulares foram poupados na maior parte do tempo e os reservas procuraram sobretudo aprimorar as finalizações. Mas não se viu sorrisos nem brincadeiras em demasia. Durante as voltas em torno do gramado, por exemplo, os titulares exibiam expressões fechadas na maior parte do tempo.
Mas a seleção já começa a absorver a ausência do seu principal jogador. "A gente ficou triste com a saída do Neymar, mas a seleção procura se motivar para conseguir vitórias nos próximos jogos. E serve (o que aconteceu com o atacante) para a gente ficar esperto", disse o atacante Roberto Firmino.
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Dunga aceitou o pedido de desligamento de Neymar e entende que, em vez de ficar lamentando a perda do principal jogador, é mais produtivo se focar suas atenções na busca por alternativas.
Ele ainda não deu pistas de como armará o time para o jogo de sábado, em Concepción, contra o Paraguai, pelas quartas de final. Mas admite ter gostado da compactação e do jogo coletivo da equipe contra a Venezuela. Robinho, Willian e Philippe Coutinho foram os responsáveis pela armação. Isso, porém, não garante que repetirá a equipe que iniciou o jogo de domingo.