Com a escassez de reforços e elenco reduzido no Palmeiras, o técnico Gilson Kleina está preocupado com alguns setores, que parecem mais carentes de opções. A lateral-esquerda, a zaga e o ataque inspiram cuidados especiais do treinador.
O setor que mais causa preocupação é a zaga. Kleina já pediu diversas vezes para a diretoria a contratação de pelo menos dois zagueiros que cheguem em condições de jogar. O clube tentou Bruno Rodrigo e Bolívar, mas eles preferiram jogar no Cruzeiro e Botafogo, respectivamente. Depois foram atrás de Román Torres, do Millonarios-COL, mas duas propostas foram feitas e o clube segurou o jogador.
Atualmente, o Palmeiras conta com Henrique e Maurício Ramos para o setor. Para conseguir fazer um coletivo, Kleina precisou chamar o garoto Marcos Vinícius, do Palmeiras B, para compor o time. Após a Copinha, Luiz Gustavo também será reintegrado. "Se eu perco o Henrique, vou colocar quem para jogar?", questionou o treinador.
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Juninho, que chegou a ser moeda de troca no fim do ano passado, se tornou inegociável, intocável e recebe toda a atenção para evitar que se machuque neste início de temporada. Afinal de contas, hoje o time não tem outra opção para o setor. Fernandinho está machucado e só volta aos trabalhos entre março e abril.
Por isso, a diretoria tenta a contratação do lateral-esquerdo Márcio Azevedo, do Botafogo. Já houve o acerto com o jogador, mas ainda é necessário a parte mais difícil, que é o acordo entre os clubes.
"Tem posições que a gente tem de tomar muito cuidado, porque se perder o jogador a gente pode ter de improvisar já no começo do ano", disse Kleina, que ficou muito preocupado quando na semana passada Maikon Leite foi parar no hospital, com suspeita de apendicite.
Tudo porque, caso o jogador tivesse realmente sofrido algum problema, o treinador teria de quebrar a cabeça para achar um substituto. Para Kleina, nenhum jogador no atual elenco consegue fazer a função do atacante, que é cair pelas pontas.