Em alguns momentos do clássico com o Santos, a posse de bola do Corinthians era de 37%. Geralmente acontece o contrário: é a equipe de Tite que tem maior controle do jogo. E o treinador reconheceu a situação atípica. "Quero reconhecer o trabalho do Santos, dos seus atletas e do seu técnico", disse o técnico.
Mas, depois de elogiar o rival, Tite admitiu as limitações de seu time, embora suas declarações dessem a entender que o empate por 1 a 1 foi uma exceção, não pelo resultado, mas pela maneira como seu time jogou. "A equipe passa por ajustes, por um processo de reconstrução, de entrosamento", afirmou. "Só não admito que digam que o Corinthians jogou sem vontade, ou que joga quando quer, isso é falta de caráter."
O time do Corinthians que venceu os títulos importantes perdeu seu principal jogador, Paulinho. Renato Augusto, por causa das contusões, só agora consegue emplacar uma sequência. Além disso, houve mudanças na lateral, com a saída de Alessandro, dando lugar a Edenílson.
Leia mais:
Como Flamengo planeja transição do futebol a Bap com último ato de Braz
Ex-rivais, Talles Magno cita amizade com Hugo no Corinthians
Pablo Maia, do São Paulo, cancela férias para abrir 2025 recuperado
Qual a nova geografia do Brasileirão, com paulistas em peso, recordes e ausências
"A equipe precisa jogar, precisa se moldar ao longo do campeonato. Precisamos dos atletas entrosados", disse Tite. "E perdemos líderes como Chicão, o Paulinho, que não estão mais aqui, e o Alessandro. É maturidade."
Contra o Vitória, neste domingo, no Pacaembu, Tite confirmou Pato na vaga de Guerrero (vai para a seleção peruana) e Felipe no lugar de Paulo André, suspenso. Danilo será poupado, abrindo espaço para o retorno de Emerson.