Um ano após ser eliminado pela Ponte Preta nas mesmas quartas de final do Paulistão Chevrolet, o Corinthians visitou a Macaca no Moisés Lucarelli e aplicou uma goleada por 4 a 0. Agora, pelas oitavas de final da Libertadores, enfrenta o Boca Juniors, na Bombonera, time que não vence há dez jogos. Razão pela qual faz Tite temer pela soberba.
- Ao fazer um placar elástico você tem dois caminhos a seguir: pegar como combustível para repetir o desempenho, de competir e jogar. Ou o de responder perguntas sobre favoritismo, que a Ponte só tinha perdido uma em casa e perdeu com placar elástico, que vai pegar o Boca lá que está mal no campeonato e que então é favorito Esse tapetinho da soberba não pode entrar para dentro do nosso trabalho. Nós sabemos o quanto custa fazer e chegar nesse nível, eu sei o quanto de trabalho tem e o quanto de respeito também, para competir e jogar com personalidade - disse o técnico, em entrevista coletiva.
Para Tite, o Timão se ajustou na partida após superar 15 minutos de baixo futebol. Uma mudança tática, trocando as posições de Danilo e Emerson Sheik, permitiu que o time jogasse melhor que a Ponte. A expulsão de Baraka, no segundo tempo, determinou a goleada.
Leia mais:
Atuesta volta ao Palmeiras após empréstimo ao LAFC, mas não deve ficar
Londrina EC se apresenta com 13 jogadores e aguarda reforços
Torcida do Corinthians lança campanha de arrecadação para pagar estádio
Votação sobre impeachment de Augusto Melo no Corinthians é adiada
- Foi um resultado muito dilatado, mas que não condiz com a campanha das duas equipes. Foi construído na vantagem de um jogador a mais. Nos primeiros 15 minutos fomos pressionados, nao conseguimos sair na frente com a bola, depois superamos e conseguimos o placar elástico, que saiu pela expulsão. Não vi na hora, mas disseram que ele pisou no Romarinho - observou.
Após a vitória, Tite reuniu os jogadores no vestiário e colocou panos quentes na empolgação. O técnico não quer que os jogadores entrem em uma zona de conforto e pede que continuem se doando em campo como equipe.
- Compete a nós ficarmos felizes com o resultado, mas nível técnico e competitividade tem de se repetir. Uma das grandes lições que o Bayern de Munique deu foi que se o Ribery tiver de vir até atrás para marcar e não deixar o lateral no dois contra um, ele fará. Pois sabe que na frente tem Muller e Robben que decidem. É uma mecânica que cada um em algum momento vai precisar de auxílio - finalizou, lembrando a vitória do clube alemão contra o Barcelona (ESP), na Copa dos Campeões da Europa.