Tite não concordou com nenhuma das críticas feitas pelo São Paulo à arbitragem de Leandro Bizzio Marinho, no Majestoso deste domingo, no Morumbi. Mais do que isso: dirigiu a sua ira contra a arbitragem ao quarto árbitro Magno de Sousa Lima Neto, por não ter marcado uma suposta falta de Denilson em Alessandro no lance do gol.
– Foi falta clara, na minha frente. Vi o quarto árbitro falando no rádio que não foi nada. Disse a ele: "Você prejudicou a arbitragem."
Sobre o lance mais polêmico do jogo, porém, o treinador ficou ao lado do juiz, que deu pênalti de Rogério Ceni em Alexandre Pato, em bola recuada que os dois dividiram.
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– Pênalti e lance para expulsão – disse o treinador corintiano.
Além de falar da arbitragem, o comandante também explicou o pedido de silêncio na comemoração de Pato. O atacante correu em direção à torcida do São Paulo e fez gestos pedindo para que se calassem. A atitude lhe rendeu um cartão amarelo, mas ele explicou para o treinador a razão que motivou a fazer aquilo, ganhando seu apoio.
– O Pato fez o sinal que eu gostaria de ter feito. Ninguém tem o direito de nos chamar de assassinos. O gesto que ele fez foi meu também. O futebol é dentro de campo, de ser melhor, da paixão pelo clube, mas não de desrespeito, e me senti desrespeitado. A atitude que ele teve representou a do técnico dele também. Aquilo ecoou quando entramos em campo: "Assassino, assassino". Vão continuar chamando e vou continuar reclamando – relatou o treinador, que já havia vivido situação idêntica com a equipe em Bragança Paulista e Piracicaba.
O camisa 7, que marcou o seu quinto gol na temporada, não comentou sobre o ocorrido na saída do gramado. O atacante fez o seu primeiro jogo nessa segunda etapa de trabalho, após ficar quatro jogos fora em trabalhos de fisioterapia e coordenação com os fisioterapeutas. A ideia é que ele e atinja o dobro da sequência de jogos que conseguiu da primeira vez, quando participou de 11 partidas consecutivas.