Assim como Guerrero, o atacante Emerson Sheik deve deixar o Corinthians sem fazer um jogo de despedida. O jogador foi avisado pela diretoria que o seu contrato, que vence no dia 15 de julho, não será renovado e já não faz mais parte dos planos de Tite. Por isso, ficou de fora da derrota por 2 a 0 para o Palmeiras, domingo, no Itaquerão, e dificilmente voltará a vestir a camisa do clube, mesmo ainda tendo mais de um mês de contrato.
"Se o Emerson vai para o jogo e machuca, estoura a continuidade profissional dele. Traz um prejuízo para o Corinthians também", justificou Tite.
Herói do título da Libertadores, em 2012, após marcar dois gols na final contra o Boca Juniors, Emerson voltou de empréstimo do Botafogo no início do ano e, após fazer uma série de bons jogos, caiu de rendimento. A diretoria até cogitou renovar o contrato do atacante, mas desistiu principalmente depois de Sheik pegar três jogos de suspensão na Libertadores após agredir o zagueiro Rafael Toloi, do São Paulo.
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Depois do anúncio de que Emerson não continuará no Corinthians, Tite chegou a indicar que poderia levar o atacante para ficar no banco de reservas em alguns jogos até o dia 15 de julho. Agora, a tendência é que o jogador não voltar a ser relacionado.
Mesmo com o Corinthians endividado, o presidente Roberto de Andrade prometeu buscar reforços para suprir a saída da dupla titular de atacantes. "Perdemos Guerrero e Sheik, mas o time está inteiro. Virão outros jogadores em breve", afirmou o dirigente.