O Corinthians se mantém em compasso de espera enquanto Dedé, os donos de seus direitos econômicos e o Vasco, que detém seus direitos federativos, conversam e negociam nos bastidores. E o técnico Tite parece querer fazer o mesmo, mesmo com o fato de o Timão já ter um investidor para tirá-lo da Colina.
Em entrevista coletiva nesta terça-feira, no CT Joaquim Grava, o treinador do Timão elogiou a qualidade do zagueiro, mas deixou claro que sua posição será a de se manter com os pés-no-chão, mantendo distância do assunto e focando apenas na preparação da equipe para o Paulistão e a Libertadores.
"O Dedé é um jogador muito bom. Não gosto de falar de contratação, pois o outro time pode não gostar de eu falar de alguém que está jogando em outro clube. O Corinthians vai estar sempre aberto para atletas de nível como o Dedé", afirmou o comandante, que ainda completou:
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"Não precisa nem me consultar. Eu não preciso ser manager, eu sou técnico de futebol. Se é bom atleta e bom para o Corinthians, que ele faça um projeto e contrate", lembrou.
O 'desdém' da diretoria do Corinthians em relação ao Dedé, para não entrar em conflito com os dirigentes do Vasco, mudou um pouco nas últimas horas. A ausência por tanto tempo de Chicão, que passará por uma cirurgia, somada à liberação de Wallace para o Flamengo e a dispensa do experiente Anderson Polga, fazem com que a tranquilidade da diretoria em relação à zaga se transforme em preocupação.
"Nós fomos surpreendidos com a situação do Chicão, que não deve perder um tempo tão grande. Eu não penso nisso (tantas ausências), penso nos jogos. Wallace disse que queria jogar e trocar de ares, deixamos ele dar sequência na carreira", afirmou Tite, minizando a situação.