Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Finalmente campeão

Título coroa trabalho de Muricy Ramalho

Agência Estado
23 jun 2011 às 00:21

Compartilhar notícia

Publicidade
Publicidade

Ainda na primeira semana de janeiro, Muricy Ramalho, então técnico do Fluminense, apontou o Santos como favorito ao título da Copa Libertadores. Mas foi só depois que o treinador deixou o Flu e desembarcou na equipe paulista que o Santos encerrou as desconfianças da torcida, a aparente provável eliminação precoce e galgou seu caminho até o seu terceiro título continental.

Na estreia na Libertadores, em 15 de fevereiro, contra o Deportivo Táchira, o empate de 0 a 0 foi justificado pelo cansaço e pela falta de entrosamento da equipe. E não era para menos. Neymar, Danilo e Alex Sandro haviam jogado pela seleção brasileira sub-20 no Peru dois dias antes e voado diretamente para a Venezuela.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Já sem Adilson Batista, demitido dias antes, o Santos voltou a tropeçar na segunda rodada, empatando em casa com o Cerro Porteño, por 1 a 1. Nem a torcida parecia acreditar no time, tanto é que pouco mais de seis mil torcedores compareceram à Vila Belmiro. A equipe continuava dando razões para a desconfiança. Contra o Colo Colo, no Chile, o Santos saiu na frente, levou três gols no final do primeiro tempo e, mesmo com a volta de Ganso, chegou ao terceiro jogo sem vitória na Libertadores.

Leia mais:

Imagem de destaque
Eliminatórias

Vini Jr erra pênalti, e Brasil cede empate para Venezuela

Imagem de destaque
Com 30 gols

Vinicius Jr vira 'máquina de gerar gols' do Real e lidera ranking europeu

Imagem de destaque
Será que volta?

Dudu segue pessimista mesmo com clamor da torcida por vaga no Palmeiras

Imagem de destaque
Polêmica

Filipe Luis diz que foi comunicado do afastamento de Gabigol no Flamengo


No Fluminense, Muricy Ramalho ia ainda pior. Nos mesmos três jogos, também havia conquistado só dois empates e uma derrota, com a diferença que a equipe carioca só tinha mais um jogo em casa a realizar. O desempenho pífio, as críticas da torcida e a falta de estrutura fizeram o treinador pedir demissão nas Laranjeiras e ficar livre para acertar com o Santos.

Publicidade


Vitórias nas três últimas partidas da fase de grupos eram obrigatórias se o Santos queria seguir sonhando com o tri. A primeira delas veio ainda sob o comando de Marcelo Martelotte, mas já com Muricy Ramalho observando e torcendo no camarote da Vila Belmiro. Vitória heroica por 3 a 2 sobre o Colo-Colo, com direito a expulsão de Neymar, Elano e Zé Eduardo.


Mesmo com os três desfalques importantes, Muricy armou bem a equipe que foi ao Paraguai, venceu o Cerro por 2 a 1 e ficou muito perto da classificação à fase final, vaga que veio com um tranquilo 3 a 1 sobre o Deportivo Táchira, no primeiro jogo levado ao Pacaembu. A torcida, empolgada, já adiantava: "Vamos ser tri, Santos".

Publicidade


Com 11 pontos, o Santos não terminou na liderança da sua chave e foi apenas o segundo melhor segundo colocado geral, o que o colocou diante do América do México. Começava aí a série de decisões da equipe, que venceu na Vila Belmiro por 1 a 0, gol de Paulo Henrique Ganso. Antes de viajar ao México, eliminou o São Paulo e se garantiu na final do Paulistão. Já no jogo de volta contra o América, Rafael foi o herói de um suado empate em 0 a 0 que colocou o time santista nas quartas de final da Libertadores.


Sem Ganso, machucado, Muricy Ramalho recorreu a Alan Patrick no primeiro jogo contra o Once Caldas, na Colômbia. E o meia deu conta do recado, fazendo o gol da vitória por 1 a 0, resultado que deu tranquilidade para a equipe faturar o título paulista com uma vitória sobre o Corinthians na Vila Belmiro. Na partida de volta contra os colombianos, Neymar chegou a perder um pênalti, mas o empate em 1 a 1 pôs o Santos na semifinal.


Pela frente, mais uma vez o Cerro Porteño. Agora, porém, o Santos, bem fechado na defesa e atacando com consciência, não deu sopa para o azar. Venceu no Pacaembu por 1 a 0, gol de Edu Dracena, e foi para o Paraguai precisando de um empate. Fez 2 a 0 - contando um frango incrível de Benítez -, levou o 2 a 1, ampliou para 3 a 1, mas deixou o Cerro empatar. A vaga só não foi perdida no fim porque Cáceres acertou o travessão de Rafael aos 47 minutos do segundo tempo. O Santos estava na final.

Depois de um empate em 0 a 0 no jogo de ida, a vitória por 2 a 0 nesta quarta-feira garantiu ao Santos o seu terceiro título da Libertadores.


Publicidade
Publicidade

Continue lendo

Últimas notícias

Publicidade