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Investigação!

Um ano depois de escândalo, Suíça completa extradição de dirigentes da Fifa

Agência Estado
18 mai 2016 às 15:26

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- Reprodução
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Um ano depois de promover um verdadeiro tsunami no mundo do futebol com a prisão de dirigentes esportivos em Zurique, a Justiça suíça finalmente completa a extradição de todos os envolvidos no maior escândalo de corrupção do futebol. Nesta quarta-feira, o nicaraguense Julio Rocha foi extraditado aos Estados Unidos, onde responderá por acusações de corrupção.

Todos os nome de cartolas que haviam sido presos a partir de 27 de maio de 2015 pela polícia suíça a pedido do FBI agora foram extraditados, num processo lento e que se traduziu em uma batalha legal nos tribunais.

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Segundo um comunicado do Departamento de Polícia da Suíça, praticamente todos os presos aceitaram de forma espontânea sua extradição, na esperança de fechar um acordo de delação com a Justiça norte-americana, pagar uma multa milionária e encerrar o caso.

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A extradição espontânea aconteceu no caso de José Maria Marin, ex-presidente da CBF, Jeffrey Webb, ex-presidente da Concacaf, Juan Napout, ex-presidente da Conmebol, Alfredo Hawit e no caso de Eugênio Figueredo, outro ex-mandatário da Conmebol, para o Uruguai. Já Eduardo Li, da Costa Rica, aceitou a extradição declarada por um tribunal suíço e não apresentou recurso.

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Em três casos, porém, os dirigentes optaram por questionar a extradição até a última instância do sistema judicial na Suíça: Rafael Esquivel, Costas Takkas e Julio Rocha. Em todos eles, porém, o Tribunal Penal do país rejeitou os recursos. Todos são acusados de corrupção e de terem manipulado o mercado de contratos no setor do futebol com exigências de pagamento de propinas.


Segundo a polícia suíça, ainda que todos os nove dirigentes tenham sido extraditados, o caso continua em Berna, assim como a cooperação com os EUA. Os suíços indicaram que repassaram ao norte-americanos um vasto material de extratos bancários de cerca de 50 contas bancarias nas instituições financeiras do país. Conforme o jornal O Estado de S. Paulo revelou, pelo menos três delas seriam controladas por Ricardo Teixeira, o ex-presidente da CBF.

Os dados foram repassados aos norte-americanos em dezembro e um total de US$ 80 milhões estão bloqueados em 13 contas identificadas como tendo sido usadas como forma de receber e pagar propinas.


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