No domingo, o Vasco tem jogo complicado contra o Santos, na Vila Belmiro, que pode colocá-lo na liderança isolada do Brasileiro. Mas a preocupação maior da diretoria está relacionada ao jogo seguinte, contra o Botafogo. Os dirigentes vascaínos querem exercer seu mando de campo e levar a partida, marcada pela CBF para o Engenhão, para São Januário.
"O Vasco está exercendo um direito dele, que é jogar em São Januário. O Vasco fez todo o trâmite que deve ser feito. Ouviu CBF, Federação, rádio, televisão e estamos esperando uma posição que cabe à Polícia Militar", disse o presidente cruzmaltino, Roberto Dinamite. "Já jogamos no campo do Botafogo, que é o Engenhão, a casa deles. Agora, queremos jogar no nosso campo".
Tal acerto é duplamente importante. Se conseguir realizar o jogo em seu estádio com segurança, o Vasco dá passo importante para conseguir a marcação do jogo contra o Flamengo, na última rodada, também para São Januário.
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O presidente do Botafogo, Maurício Assumpção, não rejeita jogar na casa do rival, mas pede para que sejam respeitados acordo do primeiro turno, como a divisão igualitária de ingressos e da renda.
"O Vasco tem todo o direito de jogar na casa dele. Só quero saber se eles vão me dar as condições, como metade do público pagante, da renda, todo o conforto? Se oferecerem isso para o Botafogo, obrigatoriamente o jogo com o Flamengo tem de ser lá também. Se não, é crise", destacou Assumpção.
Dinamite também já está a trabalhar para fazer valer o mando no fechamento do campeonato, quando o Vasco pode precisar de uma vitória para o título, assim como o Flamengo. Como Botafogo e Fluminense também se enfrentam no mesmo dia e horário, haverá jogos demais para estádio neutro de menos no Rio.
"Se a Policia Militar disser que não tem condições de ser em São Januário (o jogo com o Flamengo), vamos ter de acatar. Vasco e Botafogo é um processo mais leve. Vamos ter um problema lá no fim porque jogam todos no mesmo dia, mesmo horário e como fica?", ponderou o mandatário vascaíno.