Contabilizando 12 jogos de invencibilidade, mas vindo de um frustrante empate em casa contra o Atlético-MG, o Vasco enfrenta o Palmeiras, neste domingo, às 16 horas, no Pacaembu, para tentar recuperar os pontos perdidos em seus domínios com uma vitória como visitante.
Trata-se de um confronto entre as duas equipes que mais empataram no Campeonato Brasileiro (10 igualdades palmeirenses contra 9 vascaínas). Eis uma das razões que explica por que ambos não conseguem deslanchar no torneio e chegar entre os primeiros classificados.
"Espero que não dê empate de novo. É ruim ter tantos empates, principalmente aqueles dentro de casa. Atrapalha os nossos planos de chegar ao G-4. Mas não há tempo de se lamentar. Temos a oportunidade de ir a São Paulo e buscar os dois pontos que deixamos escapar em casa.
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Acredito que vamos melhorar nesse sentido", disse Zé Roberto, que volta à equipe depois de cumprir suspensão contra os mineiros.
Para o jogador, este dado serve para dar a medida de que Vasco e Palmeiras são times complicados de se derrotar, que possuem um esquema sólido, ainda que falte, às vezes, a força para conquistar o triunfo. "Eles estão pressionados, o que só vai aumentar a nossa dificuldade", prevê o meia.
Mesmo insatisfeito com tantas igualdades, Zé Roberto enaltece o trabalho feito pelo técnico Paulo César Gusmão, que soma 19 jogos sem perder no campeonato (com Ceará e Vasco) e quebrou o recorde de Muricy Ramalho, com o São Paulo, em 2008. "Antes da Copa, o Vasco era uma equipe muito instável. Muitos altos e baixos. Agora temos equilíbrio, um padrão de jogo. Essa invencibilidade é boa para dar confiança ao time. Esse foi um grupo que foi muito criticado. Todos estão com muita vontade de vencer", analisou Zé Roberto, que retoma o posto de Fumagalli.
Mais preocupado em fazer seu time conquistar uma sequência de vitórias do que em manter-se invicto, PC Gusmão comemora o fato de contar com o meia, ainda mais nas ausências de Felipe e Carlos Alberto, que continuam afastados com problemas musculares. "O time ganha mais peso com o Zé", comentou Gusmão.