Marilson Gomes dos Santos creditou seu primeiro título na São Silvestre, quarta-feira, a uma opção por disputar maratonas. Ele, que já subira ao pódio três vezes (foi vice em 2002 e quarto em 1999 e 2001) acha que a preparação para a prova mais longa foi fundamental.
"Com certeza o trabalho para a maratona fez diferença aqui. Essa é uma prova muito dura pelo seu percurso. Parece uma corrida de muito mais de 15 km", declarou.
Além disso, Marilson realizou uma preparação específica para subidas, já que na edição anterior ele viu o sprint de Robert Cheruiyot na subida da avenida Brigadeiro Luís Antônio. "Muitos disseram que o Marilson perdeu a prova por causa disso. Decidimos aumentar as cargas de musculação e o treino de rampas", contou o técnico Adauto Domingues.
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"Vi que os outros tinham dificuldade no início da subida. Senti que, se desgarrasse ali, não seria mais pego. Dessa vez levei a melhor, porque fiz preparação especial para ladeiras", disse Marilson.
O atleta também atribuiu sua conquista à temperatura. "Como estava com uma inflamação na garganta, fiquei feliz quando vi o tempo fechado, apesar da chuva. O clima também me ajudou. Ele prejudicou os quenianos, que vieram preparados para correr com muito calor."
Além do prêmio de R$ 17 mil pelo título, ele recebeu mais R$ 27 mil de seu patrocinador. "Só lamento 2003 pela falta do ouro no Pan", diz Marilson, prata nos 10.000 m e bronze nos 5.000 m em Santo Domingo.
Informações Folha Online