Washington reconhece que está em dívida com o São Paulo. Quando foi contratado no começo do ano, o atacante chegou credenciado pelos 21 gols que marcou no Brasileirão do ano passado, pelo Fluminense. Na época, ele prometeu aos são-paulinos o título da Libertadores como forma de se redimir por ter eliminado o São Paulo do torneio de 2008, com dois gols nas quartas de final. O tempo passou e Washington ainda não caiu nas graças da torcida. Mas ele não desiste.
''Por enquanto eu não fiz jus ao investimento que foi feito pela diretoria porque o São Paulo não ganhou títulos. Vamos esperar até o fim do ano. Ainda faltam oito jogos'', disse Washington. Em 49 partidas disputadas com a camisa são-paulina, ele marcou 24 gols. Bem menos do que está acostumado. E esse é um dos motivos pelos quais a torcida o critica.
''Tenho que fazer uma autocrítica e reconhecer que neste ano a minha média de gols está muito abaixo do que sempre foi'', afirmou Washington, que sempre foi artilheiro nos clubes que defendeu - Fluminense, Atlético-PR e Ponte Preta, entre outros. ''Não sei se é por causa do jeito de o São Paulo atuar, se é porque os jogadores buscam mais a finalização...''
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Contra o Santos, neste domingo (25), na Vila Belmiro, Washington terá a oportunidade de dar a volta por cima e começar um novo caminho no clube. Tudo porque ele tem se tornado o jogador mais importante do São Paulo em clássicos. No ano, ele marcou contra todos os rivais são-paulino: um gol contra o Palmeiras, no 1 a 0 pelo Campeonato Paulista; um contra o Corinthians, no último empate por 1 a 1; e os dois da vitória por 2 a 1 sobre o Santos, também no Brasileirão.