O nome Wendel significa "andarilho". De fato, a explicação tem sentindo em relação ao volante do Vasco. O jogador, que já passou por sete clubes, em quatro países diferentes, caminhou muito pelo mundo da bola. E foram passos vitoriosos. O camisa 17 terá neste domingo, contra o Botafogo, a oportunidade de conquistar o 16° título de sua carreira.
Campeão mineiro três vezes, jogando pelo Cruzeiro, e paulista uma vez, quando atuou pelo Santos, Wendel acha que seria "legal" ganhar uma competição no Rio de Janeiro. - Seria legal, depois de um título mineiro e um paulista, ganhar um carioca. Aos 31 anos me sinto feliz. Tenho lenha para queimar ainda, mas fico feliz por tudo o que ganhei. Podem falar "esse cara é um cabeça de bagre", mas quando vê o currículo, fica diferente - afirmou.
Mesmo com o vasto histórico quando o assunto é levantar troféus, o atleta admite que ainda sente um certo nervosismo antes de jogos decisivos. O comum frio na barriga também é sentido por ele, apesar da vitoriosa trajetória.
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- A expectativa é a mesma, sempre tem o frio na barriga. Sempre. Tenho praticamente um título por ano e espero conquista mais esse para que a carreira continue vitoriosa - disse.
Wendel revelou que tenta passar os ensinamentos que aprendeu com Vanderlei Luxemburgo, nos tempos de Cruzeiro, aos jogadores mais jovens do plantel vascaíno. - Eu carrego comigo uma frase que o Vanderlei usava: "O jogador tem que ganhar títulos". Espero passar isso para os mais jovens que vão ter uma decisão pela frente. E espero trazer o título, para a torcida e para esses jogadores também - contou.
Wendel entrou em campo nas partidas que o Vasco disputou este ano. O volante marcou um um gol, no amistoso contra o Ajax (HOL), na despedida de Pedrinho.