A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, disse na manhã deste domingo (25) que lutou para que o ex-presidente da CBF Ednaldo Rodrigues permanecesse no comando da entidade.
Porém, com a impossibilidade de ele seguir no cargo, Leila reafirmou o apoio a Samir Xaud, eleito neste domingo.
"Eu estava até em Assunção com ele [Ednaldo], convidada ao congresso da Fifa, mas a Justiça determinou o afastamento do presidente. Eu não vou ficar discutindo questões jurídicas", disse Leila.
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"Eu sou uma mulher que trata das coisas como elas são. Porque as coisas, às vezes, não são do jeito que a gente quer. As coisas são o que são. Então, nós temos essa situação: o presidente foi afastado e desistiu dos recursos e foi-se escolhido um outro candidato, que é o Samir, que será eleito hoje", acrescentou.
A declaração de Leila ocorreu antes da votação que confirmou o triunfo de Xaud. Ela disse que as propostas dele para a CBF são aquelas que o Palmeiras defende "há muito tempo". Leila citou questões como fair play financeiro, melhorias no calendário do futebol e avanços na arbitragem.
"A posição do Palmeiras sempre foi para fazer o melhor para o futebol brasileiro. O Palmeiras nunca pensou única e exclusivamente no Palmeiras. O Palmeiras não joga sozinho", afirmou a jornalistas.
Leila associou o nome de Xaud a uma tentativa de renovação na CBF. "Do contrário, continuaria a mesma coisa."
A presidente do Palmeiras ainda avaliou que é "preconceito" falar que Xaud é o candidato de uma federação "não muito expressiva".
Para defender seu argumento, ela fez uma analogia com sua própria trajetória. Nesse sentido, a presidente apontou ter enfrentado preconceito ao ingressar no mundo do futebol, um ambiente com predomínio masculino na gestão de clubes.
"A minha gestão é a mais vitoriosa da história do Palmeiras", afirmou. "Essa mulher que a grande maioria falou que seria uma rainha da Inglaterra está mais para Margareth Thatcher", acrescentou, em uma referência a ex-primeira-ministra do Reino Unido.
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