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Após eliminação

Brasileiras do tênis de mesa destacam aprendizado

Agência Estado
03 ago 2012 às 16:27

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A derrota por 3 a 0 para a Coreia do Sul logo na estreia do torneio por equipes eliminou a equipe feminina de tênis de mesa do Brasil dos Jogos de Londres, mas não chegou a causar frustração. Elas reconheceram que era praticamente impossível conseguir um resultado melhor e apontaram a participação como uma experiência válida e que produzirá efeitos para a Olimpíada do Rio, em 2016.

"É muito bom poder viver todo este ambiente, interagindo com as grandes atletas e com o público presente. Tenho muito orgulho de ter representado o Brasil e espero que possamos ter um melhor resultado em casa, em 2016", disse a chinesa naturalizada brasileira Gui Lin.

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Na opinião de Lígia Silva, que participou pela terceira vez dos Jogos, o tênis de mesa do Brasil ainda precisa evoluir muito para se tornar competitivo. "Para fazer bonito em 2016 é preciso começar o trabalho desde já. Evidente que reconhecemos a diferença para as grandes potências, mas pra tudo tem um começo", comentou.

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Caroline Kumahara reconheceu que as sul-coreanas estão em um nível muito superior. "Elas são bem regulares e têm muita tradição no esporte pelo número de praticantes no país. No Brasil, estamos aumentando o número de praticantes e espero que a nossa próxima geração já tenha um desempenho melhor nas competições internacionais", disse.

A opinião foi compartilhada pelo técnico Lincon Yasuda ao lembrar que a Coreia do Sul está entre as maiores potências do tênis de mesa. "Em primeiro lugar, é bom frisar que esta foi a primeira vez em que classificamos a equipe feminina para os Jogos Olímpicos. Antes só havíamos jogado individual e duplas. As nossas meninas não se intimidaram, reagiram bem, mas é difícil jogar contra a quarta melhor equipe do mundo", analisou.


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