A ciclista russa Victoria Baranova foi expulsa dos Jogos Olímpicos de Londres, depois de testar positivo para doping em um teste realizado poucos dias antes do início do período de disputa da competição na capital inglesa. Um porta-voz da União Ciclística Internacional (UCI), órgão regulador desta modalidade, afirmou nesta sexta-feira que foi detectada a presença de testosterona durante uma análise efetuada no último dia 24 de julho, na Bielo-Rússia.
O exame foi realizado a pedido do Comitê Olímpico Internacional (COI), como parte do seu programa antidoping de rotina, que foi prévio à participação de todos os atletas na Olimpíada de Londres.
Enrico Carpani, porta-voz da UCI, confirmou que Baranova já deixou Londres e consequentemente os Jogos Olímpicos. "Ela admitiu a sua culpa, não tivemos problema com isso. E abandonou os Jogos faz alguns dias", informou.
A atleta russa, de 22 anos, que participaria da categoria keirin no ciclismo de pista da Olimpíada, cujas disputas estavam marcadas para esta sexta-feira, anteriormente obteve a medalha de bronze na prova de velocidade do Campeonato Europeu e havia sido duas vezes campeã continental Sub-23, tanto em velocidade como em keirin.
Treinada pelo seu pai, Alexei, Baranova aparece hoje como atual vice-líder do ranking mundial de ciclismo de velocidade e keirin entre as mulheres.