Desde que atingiu o ápice da sua performance olímpica em 1992, quando Barcelona foi a cidade-sede, a Espanha não tem conseguido repetir o bom desempenho no número de medalhas. Naquele ano, o país terminou a competição na sexta colocação geral, com 13 medalhas de ouro, sete de prata e duas de bronze. Agora, em Londres, está bem longe disso.
Desfalcada de seu maior trunfo nos esportes individuais, o contundido tenista Rafael Nadal, a Espanha sofre para conseguir um bom desempenho na Olimpíada de Londres. Até agora, o país conquistou apenas duas medalhas de prata, ambas na natação feminina, e uma de bronze, na canoagem feminina.
A seleção espanhola de futebol, atual campeã mundial e europeia, era favorita nos Jogos Olímpicos, mas voltou mais cedo para casa após ser derrotada por Japão e Honduras ainda na primeira fase. O ciclismo, que rendeu duas medalhas de ouro em Pequim/2008, também não tem ajudado a Espanha no quadro de medalhas. O melhor resultado espanhol até agora foi um sexto lugar, na perseguição por equipes masculina.
A melhor chance dos espanhóis nesta Olimpíada continua sendo a seleção masculina de basquete, atual vice-campeã olímpica, que está em segundo lugar no Grupo B após derrotar China, Austrália e Grã-Bretanha. A Espanha joga contra a Rússia, que é atual líder da chave, neste sábado. Depois dos russos, é a vez de enfrentar o Brasil, na segunda-feira, quando acaba a primeira fase.
No vôlei de praia feminino, a dupla Baquerizo e Fernandez também está fazendo uma boa campanha. Elas terminaram a rodada de grupos em segundo lugar no Grupo D, atrás das americanas Kessy e Ross, e vão enfrentar as italianas Cicolari e Menegati neste sábado. No masculino, Gavira e Herrera foram eliminados após levarem a pior na disputa contra os brasileiros Ricardo e Pedro Cunha nesta sexta-feira, perdendo por 2 sets a 0.
Se quiserem, ao menos, igualar o desempenho obtido nas últimas olimpíadas, os espanhóis ainda precisam melhorar muito em Londres. Em Pequim/2008, a campanha da Espanha somou cinco medalhas de ouro, dez de prata e três de bronze, a melhor performance do país desde Barcelona/1992.