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Prata encerra ciclo de Giba na seleção de forma amarga

Agência Estado
12 ago 2012 às 12:34
- Divulgação/CBV
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A derrota por 3 sets a 2 para a Rússia na final do vôlei masculino da Olimpíada de Londres, neste domingo, encerrou de forma amarga o ciclo de Giba na seleção brasileira. O ponteiro já havia dito anteriormente que essa seria a sua última competição pelo time nacional, no qual se consagrou como ídolo e grande nome da modalidade.

No duelo diante da Rússia, Giba precisou deixar a condição de atual reserva da equipe de Bernardinho após Dante reclamar de dores no joelho ao final do terceiro set. O experiente atacante, porém, não teve sucesso em sua atuação e acabou logo sendo sacado para a entrada de Thiago Alves.

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E, do banco, Giba já tinha vista o ouro escapar pelas mãos dos brasileiros no terceiro set, na qual o Brasil teve dois match points, mas não conseguiu aproveitá-los. Em seguida, sem poder fazer muita coisa para impedir a reação russa, viu os seus companheiros sucumbirem nas duas parciais seguintes.

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Giba disputou essa Olimpíada longe de estar no auge de sua forma física, pois também havia acabado de se recuperar de uma cirurgia na canela esquerda, que o deixou afastado dos jogos do Brasil por seis meses. Entretanto, ele teve o seu papel de líder e referência para os mais jovens exaltado por Bernardinho durante a competição, na qual alcançou a sua terceira medalha olímpica consecutiva.

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Antes da prata obtida em Londres, Giba também amargou uma derrota na final olímpica dos Jogos de Pequim, depois de ter sido o grande nome do Brasil na campanha do ouro em Atenas/2004.


VIDA DE SUPERAÇÃO - Prestes a se despedir oficialmente da seleção, Gilberto Godoy Filho nasceu em 23 de dezembro de 1976, em Londrina (PR). E desde cedo teve que aprender a vencer dificuldades. Aos seis meses de vida, teve leucemia detectada e precisou de 10 meses de tratamento para se curar. Aos 12 anos, caiu de uma árvore durante uma brincadeira de esconde-esconde e cortou todo o braço, do punho ao cotovelo. Levou 150 pontos e ficou um ano e meio longe do vôlei, que já era o esporte de sua preferência.

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Aos 20 anos, já profissional da modalidade, despencou de um barranco de 30 metros de altura do carro em que estava, numa estrada próxima a Curitiba, mas saiu ileso. Por fim, superou uma suspensão por uso de maconha em 2003, quando já era uma das estrelas do esporte mundial.


Ainda que cheia de incidentes, a vida de Giba sempre foi vitoriosa. Começou a jogar vôlei na 5ª série do curso primário e teve como primeiro clube o Canadá Country Club. Conquistou o Mundial Infanto-Juvenil em 1993, na Turquia, e recebeu a primeira convocação para a seleção adulta em 1995, aos 18 anos.


Participou, como reserva, da campanha que levou a seleção ao decepcionante sexto lugar na Olimpíada de Sydney, em 2000. No ano seguinte, já sob o comando de Bernardinho, virou titular e começou a consolidar seu nome na equipe nacional. Suas principais conquistas foram os campeonatos mundiais de 2002, 2006 e 2010 e a medalha de ouro em Atenas. Ele ainda ganhou oito títulos da Liga Mundial. Em 2006, foi eleito o melhor jogador do mundo.

Considerado um símbolo sexual de sua modalidade, Giba casou-se em 2003 com outra estrela do vôlei, a romena Cristina Pirv, com quem teve uma filha, Nicoll, nascida no Brasil.


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