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Crime contra a namorada

Acusado de premeditar morte, Pistorius nega intenção

Agência Estado
19 fev 2013 às 11:46

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Oscar Pistorius apresentou nesta terça-feira, em audiência realizada na cidade de Pretória, na África do Sul, a sua versão da morte da modelo Reeva Steenkamp e garantiu que atirou em sua namorada por engano, pensando que se tratava de um ladrão. O promotor Gerrie Nel, porém, o acusa de premeditar o assassinato.

"Fui informado de que estou sendo acusado de assassinato. Eu nego essa acusação. Nada pode estar mais distante da verdade do que eu ter planejado o assassinato da minha namorada", declarou Pistorius, em um depoimento lido pelo seu advogado, Barry Roux, na audiência de fiança.

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O atleta biamputado sul-africano afirmou que se sentiu vulnerável porque não estava com as suas próteses de pernas quando atirou na porta do banheiro trancada. Pistorius disse que agiu após perceber que a sua namorada não estava em sua cama e ouvir um barulho vindo do banheiro. Em seguida, ele, de acordo com sua versão, colocou suas próteses de pernas, tentou chutar a porta e depois a arrombou com um bastão de críquete e encontrou Steenkamp baleada dentro. O atleta disse que correu pela escadas com sua namorada, que "morreu nos seus braços".

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"Voltei para a cama e Reeva não estava lá. Então percebi que poderia ser ela lá. Abri a porta do banheiro e ela estava jogada no chão, estava viva. Coloquei as próteses. Liguei para os paramédicos, e tentei levá-la ao hospital. Tentei salvar Reeva, mas ela morreu nos meus braços", declarou.

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Nel, que acusou Pistorius de premeditar o assassinato, acredita que o atleta fez disparos contra a porta de um banheiro onde sua namorada estava encolhida, após uma discussão na semana passada, na madrugada de quarta para quinta-feira, e atingiu três vezes Steenkamp. "Ela não podia ir a lugar algum, não podia correr", afirmou Nel durante a audiência desta terça.


A morte de Steenkamp na casa do atleta chocou os sul-africanos e o mundo do esporte, que idolatravam Pistorius por ter superado as adversidades de ser biamputado para se tornar um campeão, tendo competido nos Jogos Olímpicos de Londres no ano passado.

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Nel disse que o casal teve uma discussão e Steenkamp foi para o banheiro, por uma passagem de sete metros, e se trancou no local. Segundo ele, Pistorius levantou-se da cama e teve de colocar suas próteses para chegar à porta do banheiro.


O promotor disse ao tribunal que a porta foi arrebentada pelos tiros disparados, mas o advogado do atleta afirmou que não há evidências que sustentem a acusação de assassinato. "Foi para matá-la ou para tirá-la de lá?", questionou Roux, referindo-se à porta quebrada. A defesa afirma que Pistorius não sabia que a namorada estava no banheiro.

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De acordo com a polícia, os vizinhos disseram que ouviram uma discussão e, em seguida, os disparos. O casal estava junto havia apenas três meses. O promotor afirmou que o assassinato foi premeditado porque Pistorius havia planejado dizer que achava que estava atirando em um intruso e afirmou isso a sua irmã, Aimée. "Foi tudo parte do plano. Por que um invasor se trancaria num banheiro?", questionou Nel.


O advogado de defesa argumentou que Pistorius deve ser libertado sob fiança e que não há outras acusações pendentes contra o atleta. De acordo com especialistas, pode demorar meses até que o caso seja julgado.

Aos 26 anos, Pistorius é um ídolo sul-africano e ícone do esporte. No ano passado, em Londres, ele se tornou o primeiro atleta biamputado a disputar uma edição da Olimpíada, tendo representado a África do Sul nas provas dos 400 metros e do revezamento 4x400 metros. Nos Jogos Paralímpicos, ele conquistou oito medalhas em três edições do evento, sendo seis de ouro.


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