O lutador Anderson Silva relatou casos de racismo que ele e sua família sofreram, inclusive no bairro onde mora em Los Angeles. O campeão do UFC, em entrevista para a CNN, declarou que sofre preconceito desde pequeno, e lembrou quando a sua irmã foi alvo de racismo na escola.
"Minha irmã na escola, quando criança, as meninas seguraram ela e os meninos pintaram ela de giz. Quer dizer, é uma coisa que existe e está aí", disse Spider, lembrando quando sofreu na pele racismo na época em que trabalhava em uma famosa rede de fast food.
"Eu trabalhava em uma lanchonete e um senhor entrou na loja e perguntou se tinha alguém para atendê-lo, e ele disse que não queria ser atendido por um negro", lembrou.
Leia mais:
Mike Tyson projeta lançamento de balas em formato de orelha mordida na Times Square
Londrina Handebol Feminino estreia com duas vitórias no Campeonato Paranaense
'É entretenimento', diz Anderson Silva sobre influencers no boxe
Termina nesta quinta o prazo para inscrições de escolas nos Jogos Escolares de Londrina 2024
Anderson lamentável o que aconteceu com George Floyd, que morreu durante abordagem de um policial branco, e afirmou que até mesmo nos Estados Unidos, já famoso, teve problemas com as autoridades.
"Quando me mudei para cá, onde a gente mora agora, eu tive vários problemas com a polícia da área. Porque vínhamos visitar a obra e até mesmo quando a casa estava construída. A polícia parava e perguntava onde eu estava indo e onde morava. Falava: 'moro aqui, em tal rua'. Os policiais seguiam até minha rua", disse o lutador em entrevista para a CNN.
"Tem dois lados: uma que nunca me viram aqui ou porque é segurança do bairro, mas prefiro acreditar que seja por conta disso. Porque meu carro não tenha sido visto ainda [na região]. Pararam todas as pessoas da minha família, meus filhos, minha esposa. E não foi uma vez só. Eu quero acreditar que seja por segurança, e não por racismo", completou Spider.