A medalha bateu na trave. Tatiane Raquel da Silva foi a quarta colocada na prova dos 3.000m com obstáculos feminino nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru. A prova foi disputada na noite de sábado e a atleta da equipe Londrina/FEL/IPEC era a grande esperança de medalha do Brasil. Com o tempo de 9m56s19, Tatiane terminou em quarto, quatro posições à frente da também brasileira Simone Ferraz, que fez o trecho em 10m11s04. O ouro foi para a canadense Geneviève Lalonde (9m41s45), a prata para a americana Marisa Howard (9m43s78) e o bronze para a argentina Belen Casetta (9m44s46).
"Eu sabia que seria uma prova difícil, mas que se fizesse uma boa corrida era possível vir uma medalha. Infelizmente, deixei escapar", lamentou a atleta de Londrina. "Deveria ter brigado um pouco mais e tentar ir junto (com as atletas que estavam mais à frente) porque final rápido eu tenho, mas quando tentei reagir já era tarde", completou.
Se a medalha não veio, por outro lado, a colocação melhorou em relação aos Jogos de Toronto. Em 2015, ela foi a sexta colocada nos 3000 metros com obstáculos. "Poderia ter vindo a medalha, é ajustar meu último quilômetro para sair uma marca boa, mas saio satisfeita porque melhorei meu resultado em relação ao Pan de Toronto", disse.
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O próximo objetivo de Tatiane após o Pan de Lima é a disputa do Troféu Brasil Caixa de Atletismo 2019, a maior competição de clubes da América Latina, que serárealizadao entre 29 de agosto e 1º de setembro. O evento irá acontecer no Estádio do Centro Nacional de Desenvolvimento do Atletismo (CNDA), em Bragança Paulista (SP).
Ela também busca obter o índice para o Mundial do Catar, que será realizado em setembro, em Doha.
O Projeto Londrina Atletismo tem patrocínio da Prefeitura de Londrina e Fundação de Esportes de Londrina, através do Fundo Especial de Incentivo a Projetos Esportivos (Feipe), e parceria da Universidade Estadual de Londrina (UEL).