A Federação Internacional de Basquete (Fiba) anunciou nesta sexta-feira que permitirá que jogadores da NBA, mesmo possuindo contrato com suas franquias, se transfiram para outras equipes, afiliadas à entidade, durante a greve que assola a liga norte-americana.
Com a medida, a Fiba dá aos jogadores da NBA o direito de atuar por qualquer equipe durante a greve, inclusive pelas seleções nacionais. No entanto, a própria entidade garante que enviará uma carta ao clube que contratar o atleta, lembrando que assim que a liga norte-americana voltar à ação ele deverá ser liberado para retornar aos Estados Unidos.
"Nosso objetivo é promover o basquete pelo mundo, então apoiamos qualquer jogador que deseje jogar o esporte, em qualquer lugar e momento", declarou o secretário-geral da Fiba, Patrick Baumann. "Estamos muito felizes de ver que, apesar dos problemas por conta da greve, as seleções terão a maioria de seus astros da NBA na disputa por uma vaga na Olimpíada de Londres."
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Desde o anúncio da greve na liga norte-americana, por falta de um acordo coletivo salarial, diversos astros da NBA, como Kobe Bryant, Pau Gasol e Dwight Howard, admitiram a possibilidade de atuar em outros países. Entre eles, está o armador Deron Williams, do New Jersey Nets, que já assinou um contrato com o Besiktas, da Turquia.
A temporada da NBA está marcada para começar em novembro, mas ainda existe incerteza sobre a realização do campeonato, desde que acabou o antigo acordo salarial, que era válido até o dia 1.º de julho. Ainda não houve entendimento entre os jogadores e as equipes para um novo acerto, o que paralisa todas as atividades da liga norte-americana.
Para liberar estes astros para suas seleções, a NBA ordenava que eles acertassem um seguro com suas federações nacionais, que seria pago em caso de lesão. Agora, caberá aos atletas negociarem com suas próprias seleções o pagamento deste seguro, assim como com suas novas equipes. Foi o que já aconteceu com Tiago Splitter, do San Antonio Spurs, que poderá defender o Brasil no Pré-Olímpico da Argentina.