O boxe era o único esporte olímpico que não contava com a representação feminina. Mas a partir de Londres, ano que vem, as boxeadoras poderão demonstrar seu talento em três categorias, com 12 lutadoras cada: mosca (48kg a 51kg), leve (56kg a 60kg) e médio (69kg a 75kg).
As baianas Erika Matos (51kg) e Adriana Araújo (60kg) e a paulista Roseli Feitosa (75kg) são os principais nomes nacionais.
Feitosa foi campeã mundial em 2010, em Bridgetown, Barbados. A brasileira superou na final Marina Volnova, do Casaquistão, por 12 pontos a 3. De lá para cá não manteve o mesmo nível em suas atuações, mas é uma das cotadas a ficar no pódio.
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A Associação Internacional de Boxe Amador (Aiba) propôs que as lutadoras usassem saias ao invés de shorts na Olimpíada de Londres. A ideia não teve unanimidade entre as atletas. "Se não uso saias nem a noite, quando saio, por que deveria usá-las em um ringue, quando estou em combate?", reclamou a irlandesa Katie Taylor, tricampeã mundial e apontada como a melhor boxeadora da atualidade.
A entrada do boxe feminino na Olimpíada não teve aprovação total. O ucraniano Vitali Klitschko, campeão dos pesados, versão Conselho Mundial de Boxe (CMB), diz: "Espero que as mulheres não levem a mal, pode ser antiquado ou conservador de minha parte, mas acho que há esportes mais bonitos para elas".