A seleção brasileira feminina de vôlei estreia na terceira e última etapa de classificação do Grand Prix nesta sexta-feira, e logo diante de seu maior rival histórico. A equipe de José Roberto Guimarães terá pela frente Cuba às 6 horas (de Brasília), em Almaty, no Casaquistão, e não esconde que espera dificuldade mesmo diante de um adversário renovado e "sem responsabilidade".
"Cuba está com uma equipe nova, mas talentosa. É um time diferente do que estamos acostumados a jogar. Elas vão entrar em quadra sem nenhuma responsabilidade. Sabemos que o nosso saque e bloqueio precisam funcionar para segurarmos o ataque cubano. Temos que entrar atentas para fazermos o nosso jogo", disse a central Fabiana.
O time brasileiro não vive seu melhor momento e está apenas em sexto lugar na classificação geral, após cinco vitórias e uma derrota nas duas primeiras semanas de disputa. Avançam à próxima fase as cinco melhores seleções, mas o Japão, atualmente na segunda posição, já está previamente assegurado por ser o anfitrião da disputa do título, que será entre os dias 28 de agosto e 1º de setembro, na cidade de Sapporo.
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Por isso, o técnico José Roberto Guimarães ressaltou a importância de começar a terceira etapa com uma vitória. "Cuba e Brasil sempre será um clássico. É um jogo importante, ainda mais por ser a estreia nessa fase. Precisamos de uma boa vitória contra Cuba para seguirmos na luta pela classificação."
O treinador ainda comentou sobre os próximos adversários do Brasil na competição. "Depois, vamos jogar contra a Holanda, que enfrentamos em três jogos no Brasil. Acho que essa será a nossa partida mais perigosa aqui em Almaty. A Flier, que não atuou nos amistosos no Brasil e já foi eleita a jogadora mais valiosa do Grand Prix, deve jogar aqui. Ela pode fazer a diferença. E para finalizar, vamos enfrentar o Casaquistão que joga em casa", comentou.