A seleção brasileira masculina de basquete voltou a dar vexame em uma Copa América. Como em 2013, na Venezuela, os comandados de Rubén Magnano fizeram feio na edição deste ano - que vale também como Pré-Olímpico para os Jogos do Rio -, na Cidade do México, e foram eliminados na primeira fase do torneio. A queda foi selada com uma vexatória derrota para o Panamá nesta sexta-feira, por 89 a 72.
Menos mal para a seleção que a vaga na Olimpíada já estava garantida. País-sede, o Brasil chegou a ter a classificação automática ameaçada por conta de uma dívida com a Federação Internacional de Basquete (Fiba), mas a quitou a tempo e, por isso, tem seu lugar garantido nos Jogos do Rio do ano que vem.
Se não fosse assim, a seleção estaria fora do evento. Isso porque terminou a primeira fase da Copa América na última colocação do Grupo A, com apenas uma vitória em quatro partidas. As outras quatro equipes da chave se classificaram para a segunda fase e os dois melhores ao fim da competição garantem vaga na Olimpíada. O terceiro, quarto e quinto colocados vão para o Pré-Olímpico Mundial.
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Se em 2013, a seleção perdeu para Porto Rico, Canadá, Uruguai e Jamaica, desta vez caiu novamente diante de rivais que historicamente eram facilmente batidos pela equipe: Uruguai, México e Panamá. A única vitória aconteceu diante da República Dominicana.
Nem mesmo os muitos desfalques que Magnano teve explicam tal rendimento. Não foram ao México nomes como Anderson Varejão, Leandrinho, Nenê, Tiago Splitter, Bruno Caboclo, Raulzinho, Lucas Bebê (todos da NBA), Marcelinho Huertas (negocia com o Los Angeles Lakers), Rafael Hettsheimer, Larry Taylor (pediram dispensa) e Alex (foi poupado).
Nesta sexta-feira, a seleção mais uma vez não rendeu. No primeiro quarto até foi melhor e terminou vencendo por 26 a 22. Mas já no segundo período as deficiências ofensivas reapareceram, o Panamá emendou uma sequência de 11 a 2 e virou. As equipes foram para o intervalo empatadas: 39 a 39.
No segundo tempo, o que se viu em quadra foi um atropelamento panamenho. O Brasil não encontrava resposta para os arremessos de Michael Hicks e Trevor Gaskins, e no ataque não conseguia sair da marcação adversária. Foram 17 pontos a mais no segundo tempo para o time da América Central, que arrancou tranquilamente para o triunfo.
Gaskins saiu do banco para ser o cestinha do duelo, com 23 pontos, auxiliado pela boa atuação de Hicks, com 19. Ruben Garces ainda anotou 15. Pela seleção brasileira, Vitor Benite tentou responder e anotou 21 pontos (sendo 10 no primeiro período). Marquinhos marcou 15, mas nenhum outro atleta teve desempenho sequer regular no ataque.