Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Promessa

Brasil será 'potência olímpica' em dez anos

Agência Estado
03 out 2009 às 16:51

Compartilhar notícia

Publicidade
Publicidade

A vitória do Rio de Janeiro para sediar a Olimpíada de 2016 já começa a mudar o discurso sobre os objetivos do esporte no País. Neste sábado, ainda em Copenhague, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não hesitou em afirmar que quer ver o Brasil figurar como "potência olímpica". O prazo, porém, foi além do ano dos Jogos no Rio, mas os planos não deixam de ser ambiciosos.

"Daqui a dez anos, quero que o Brasil seja uma potência olímpica. Nós temos condições para isso", afirmou Lula. "Fomos muito profissionais para preparar a nossa vitória. Vamos ser muito mais profissionais para preparar o Brasil para as olimpíadas", prometeu. Para atingir esse patamar, o plano revelado pelo presidente é de reunir as federações esportivas e cobrar "metas".

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


"Nós vamos ter de fazer uma reunião com os presidentes de federações de todos os esportes e exigir que eles apresentem um programa de metas. Onde queremos chegar no boxe, no basquete, nos Jogos Olímpicos?", questionou Lula. Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), reiterou o projeto. "Vamos estabelecer um roteiro de trabalho. Mas eu tinha de ter um trunfo. Agora eu tenho", disse, referindo-se à escolha do Rio.

Leia mais:

Imagem de destaque
Pai de dois

Tom Brady diz que ser pai é a tarefa mais difícil de sua vida

Imagem de destaque
Saiba mais

Whindersson contra comediante: quem mais luta no card de Tyson e Paul?

Imagem de destaque
Alvo Run

Evento esportivo que comemora os 72 anos de Alvorada do Sul está com inscrições abertas

Imagem de destaque
Segue até sábado

Londrina sedia o Brasileiro de Kart após 25 anos; veja a programação


Como modelo para as federações, Nuzman deixou a entender que vai apresentar o trabalho que ele mesmo fez à frente da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), a qual assumiu no final dos anos 70. "Éramos a 13.ª nação no vôlei nos anos 70 e, em sete anos, fomos prata [nos Jogos de Los Angeles, em 1984]. Depois, conseguimos ser campeões [em Barcelona-1992]. Portanto, a receita nós temos. Não podemos obrigar ninguém a seguir ela, mas podemos tentar."


Nuzman também acredita que é preciso mudar a "cultura esportiva" no País. "No Brasil, perder é um crime. Temos de encarar as coisas de forma diferente. O próprio presidente Lula diz que perdeu três eleições e hoje é o presidente mais popular. No Brasil, se não ganhar não serve. Temos de mudar essa cultura", afirmou. "A pressão sobre os atletas é enorme. Eles não devem viver sobre a pressão de ser campeões."

Para "mudar a cultura", porém, Nuzman terá de começar pelo próprio presidente da República. Na mesma entrevista concedida na manhã deste sábado, Lula afirmou, em tom de brincadeira: "Nós vamos ganhar pela primeira vez o campeonato de futebol nas olimpíadas do Rio de Janeiro. Se essa molecada não ganhar, nós vamos dar um cascudo neles. Tem de ganhar agora!", brincou.


Publicidade
Publicidade

Continue lendo

Últimas notícias

Publicidade