Atual piloto reserva da Renault, o brasileiro Lucas di Grassi está confiante para a temporada de 2010 da Fórmula 1 e acredita que tem de 70 a 80 por cento de chances de disputar o próximo campeonato.
Ele negocia com a própria equipe francesa, além das quatro novas escuderias que devem estar no campeonato do ano que vem: Campos GP, Manor GP, Lotus F1 e U.S. F1.
"Estou conversando com todas as equipes que me deram oportunidade, vendo a melhor equipe ou qual a melhor oferta. Basicamente são as novas e a Renault", afirmou ele, nesta quinta-feira, destacando que a sua prioridade é a Renault.
Leia mais:
Tom Brady diz que ser pai é a tarefa mais difícil de sua vida
Whindersson contra comediante: quem mais luta no card de Tyson e Paul?
Evento esportivo que comemora os 72 anos de Alvorada do Sul está com inscrições abertas
Londrina sedia o Brasileiro de Kart após 25 anos; veja a programação
"Vou esperar uma decisão deles até o final do ano. 70 a 80 por cento de chance de estar correndo no ano que vem", completou.
Apesar de apostar em sua atual equipe, ele fez questão de mostrar que ficou insatisfeito com a escolha do também francês Romain Grosjean para substituir Nelsinho Piquet, que após ser demitido em agosto levou à tona o escândalo da armação de resultado no Grande Prêmio de Cingapura do ano passado.
"Existe uma força aqui dentro que escolheu o Grosjean apesar de eu ter melhores resultados na pista, entre outras coisas. É difícil falar porque o escolheram, sei que tem muita gente aqui dentro que o apoia", disse.
Segundo Di Grassi, a única certeza é que ele vai fazer dois dias de testes em dezembro que são liberados para pilotos jovens que nunca correram na F1, e que ele será o único da equipe a participar.
"Sei que estou na lista como avaliação para segundo piloto, mas vai depender muito de como as coisas andarem, os outros pilotos, outras ofertas", explicou. "A única coisa que realmente está faltando é me darem chance de guiar."
O polonês Robert Kubica, da BMW Sauber, já está confirmado na Renault no ano que vem no lugar do espanhol Fernando Alonso, que vai trocar a equipe pela Ferrari.