O italiano Flavio Briatore afirmou que o alemão Michael Schumacher só voltou à Fórmula 1 pelo fato de acreditar que ainda pode voltar a vencer corridas na categoria. Depois de se aposentar no final de 2006 e trabalhar como consultor da Ferrari, o heptacampeão foi anunciado como piloto da Mercedes GP na próxima temporada.
"Schumacher não voltaria a correr se não acreditasse que pudesse ganhar", afirmou ao jornal Gazzetta dello Sport Flavio Briatore, que foi chefe da equipe Benetton em 1994 e 1995, quando o piloto alemão conquistou os seus dois primeiros títulos mundiais na F-1.
"Creio que (seu retorno) é uma coisa boa para a Fórmula 1. Conhecendo-o, se decidiu voltar é porque está convencido de que pode ser rápido", afirmou o italiano, que foi banido de forma definitiva da Fórmula 1 depois de ser considerado culpado no escândalo envolvendo Nelsinho Piquet e Fernando Alonso no GP de Cingapura de 2008, quando o brasileiro bateu propositalmente o seu carro para beneficiar o espanhol, que acabou vencendo a prova.
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Briatore, que era chefe da equipe Renault, também afirmou que "não importa muito" o fato de que Schumacher estará com 41 anos de idade em 2010, desde que tenha em mãos um carro vencedor. Ele acredita que o alemão se aposentou de maneira prematura.
"Estou convencido de que convencido de que se estivesse em boa forma física já teria voltado na temporada passada com a Ferrari. Michael pertence a essa classe de pilotos que não podem ter uma vida normal, que não podem ficar fora da competição", ressaltou. "Quando se aposentou há três anos ele não estava pronto para se retirar. Ele poderia ter sido competitivo durante duas ou três temporadas a mais", reforçou.