Grande decepção da temporada 2015 da Fórmula 1, a McLaren espera mais um fim de semana difícil, agora no circuito de Spielberg, no GP da Áustria, que será realizado no próximo domingo. Responsável pelos únicos quatro pontos conquistados pela equipe até agora, o inglês Jenson Button tentou adotar um discurso mais otimista e garantiu que vem enxergando evolução no desempenho do carro, embora resultados relevantes ainda não sejam uma realidade.
"Como uma equipe, estamos medindo, em última análise, de onde terminamos na tarde de domingo. Isso não leva em conta o progresso que fizemos nos bastidores, nos treinos livres, na classificação e na preparação para a corrida, por isso, às vezes pode ser difícil ver os aspectos positivos depois de um GP difícil", disse.
A realidade da McLaren, porém, é bem mais complicada. Na última prova, o GP do Canadá, Button nem conseguiu registrar voltas rápidas no treino de classificação. E ele e o espanhol Fernando Alonso acabaram abandonando a prova por problemas no carro, sendo que nenhum deles conseguiu completar mais do que 20 voltas durante a corrida. Button garante, porém, que a McLaren melhorou em comparação com o início da temporada.
Leia mais:
Londrina Bristlebacks busca título Brasileiro no futebol americano
Time de vôlei dos EUA sofre boicote e atrai polêmica sobre participação de transgêneros em esportes
Corrida Pedestre reúne mais de 400 participantes em Alvorada do Sul
Hortência diz que não trabalhará no COB e pede mudança profunda no basquete
"É importante que nós não esqueçamos de quão longe viemos. Sim, os dois carros abandonaram a corrida e não foi o resultado que trabalhamos tão duro para ter, mas estamos focados no progresso que estamos fazendo e nas melhorias que já fizemos até este ponto", afirmou.
Para dificultar ainda mais a situação da McLaren, as características do circuito de Spielberg não se adaptam ao carro da equipe, em função das longas retas - o rendimento do motor Honda vem sendo uma das maiores dificuldades do carro.
Assim, Button reconhece que a McLaren deve, mais uma vez, sofrer para ser competitiva. "No papel, a Áustria não atende às características do nosso carro, mas eu estou ansioso para fazer uma boa corrida lá e acelerar para fazer mais progressos em todas as sessões", comentou.