Enquanto a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) está cada vez mais afundada em dúvidas, a liga que organiza o Novo Basquete Brasil (NBB) fica cada vez mais forte. Nesta quarta-feira, a Caixa anunciou um patrocínio de R$ 32 milhões, por quatro anos à Liga Nacional de Basquete (LNB) e à Liga de Basquete Feminino (LBF). Os torneios nacionais agora passarão a se chamar, oficialmente, NBB Caixa e LBF Caixa.
A maior parte desses recursos vai ficar com a LNB: R$ 22 milhões, sendo R$ 5,5 mi anuais pelos próximos quatro anos. A liga organiza não só o NBB, mas também a Liga Ouro, espécie de segunda divisão do NBB. O restante do dinheiro (R$ 10 milhões, sendo R$ 2,5 mi por ano) vai para a LBF, que a partir deste ano é organizada em parceria com a LNB.
O aporte da Caixa nas ligas deve enfraquecer a CBB, que atualmente só é responsável pelas seleções brasileiras e pelos campeonatos interestaduais de base. A entidade reclama ser a única das grandes confederações do País sem patrocinador estatal. A Eletrobrás, última a cumprir esse papel, processa a CBB e reclama de mau uso dos recursos.
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A Caixa não poderia entrar na CBB porque o único patrocinador da entidade é o Bradesco, também do setor bancário. Considerada a maior patrocinadora do esporte brasileiro, a Caixa está nas confederações de atletismo, ginástica, ciclismo e lutas associadas, além do Comitê Paralímpico Brasileiro, que é responsável por modalidades como natação paralímpica e atletismo paralímpico.