A assembleia geral da Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN) reelegeu, na noite de quinta-feira, o presidente Stefano Arnhold, que estava no cargo desde 2010. A única chapa inscrita tem ainda Karl Anders Pettersson como vice-presidente e Carlos Eduardo Barros no cargo de diretor tesoureiro. Os três permanecem à frente das modalidades de neve do Brasil até 2018.
Por conta da nova legislação, Arnhold não pode buscar mais uma reeleição. Mesmo assim o foco dele é preparar o Brasil para ser competitivo nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2026. Por enquanto, só a próxima edição, em 2018, tem sede definida: será em Pyeongchang, na Coreia do Sul. Pela seguinte concorrem Cracóvia (Polônia), Oslo (Noruega), Almaty (Casaquistão), Lviv (Ucrânia) e Pequim (China).
"Vamos, até dezembro, finalizar os projetos de cada modalidade, com estudos científicos e de viabilidade, pensando nos próximos três ciclos olímpicos. Com os objetivos traçados, voltamos passo a passo para estabelecer o que será preciso fazer para chegarmos aos Jogos de 2026 sendo competitivos", explicou Arnhold.
Leia mais:
Hortência diz que não trabalhará no COB e pede mudança profunda no basquete
Moringão recebe Festival de Ginástica Rítmica de Londrina pela primeira vez
Equipe londrinense é campeã dos Jogos Abertos do Paraná em Apucarana
Apucarana recebe a fase final dos Jogos Abertos do Paraná a partir desta sexta
Com a reeleição da diretoria, a principal novidade na CBDN fica pela mudança estatutária, causada por força de lei, que criou a comissão de atletas, cujo presidente tem voto na assembleia geral. Isabel Clark, que já ocupa posto de representante dos atletas de inverno na comissão de atletas do COB, foi a escolhida.
"É minha primeira vez, que é importante para que eu possa entender as questões técnicas e como funcionam os estatutos da CBDN. Estou aqui representando a voz dos atletas, o que vai ajudar muito a unir a Confederação, e as decisões que são tomadas aqui, com o lado dos atletas, que agora podem participar e opinar", declarou.