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Basquete

'Chegou nossa vez', diz ala Alex sobre algoz Argentina

Agência Estado
05 set 2014 às 13:18

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- Gaspar Nóbrega/Inovafoto
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A atual geração da seleção brasileira masculina de basquete se acostumou a ter a Argentina como grande algoz. Ano após ano, os rivais eram os responsáveis por eliminar o País das principais competições da modalidade. Mas a equipe de Rubén Magnano terá mais uma chance para se vingar neste domingo, quando enfrentará mais uma vez os argentinos, desta vez pelas oitavas de final do Mundial da Espanha.

"Chegou nossa vez de vencê-los. É um adversário tradicional e existe uma grande rivalidade na América do Sul, mas estamos em um melhor momento. Precisamos fazer valer isso em quadra. Acho que temos tudo para vencer e vamos vencer", declarou o ala Alex, um dos mais experientes da equipe e que esteve em boa parte das derrotas recentes para os rivais.

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Em cinco confrontos na história dos Mundiais, foram quatro triunfos argentinos. Mas a freguesia começou mesmo em 2002, quando o time brasileiro caiu nas quartas de final do torneio contra o rival. De lá para cá, a seleção levou a pior nas semifinais do Pré-Olímpico para os jogos de Atenas, em 2008, nas oitavas do Mundial de 2010, e, finalmente, nas quartas de final dos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.

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Mas de todos estes duelos, talvez o de domingo seja o único em que o Brasil entrará com o favoritismo. Além de contar com nomes em alta na NBA, como Anderson Varejão, Tiago Splitter e Nenê, a equipe conseguiu assimilar bem o estilo de Rubén Magnano e encaixar uma ótima defesa. Por outro lado, a Argentina conta com uma geração envelhecida e sem dois de seus principais nomes: Carlos Delfino e, principalmente, Manu Ginóbili.


"Conhecemos bem o que é a Argentina. É um time mudado em relação ao de Londres, sem dois importantes jogadores, mas sempre mantendo seu padrão de jogo. É um adversário forte, com jogadores experientes e acostumados a jogar esse tipo de competição. Mas estamos em um momento muito bom, mais sólido e com objetivo de chegar ao pódio. Vamos brigar por ele até a última chance", disse o armador Marcelinho Huertas.

Apesar do favoritismo, Magnano não quer nem saber de pensar já nas quartas de final e destaca a dificuldade que espera contra seu país natal. "Vamos seguir com nossos objetivos etapa por etapa. Agora vamos tratar de vencer o jogo das oitavas. Depois vamos pensar na quartas. São planos que fizemos desde o primeiro dia de trabalho em São Paulo."


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