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Investigação!

COI faz novos testes antidoping em amostras da Olimpíada de 2008

Agência Estado
10 mar 2016 às 15:32

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- Reprodução
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Armado com novas técnicas, o Comité Olímpico Internacional (COI) está reavaliando centenas de amostras dos Jogos de 2008, em Pequim, para eliminar atletas dopados antes que eles possam competir neste ano no Rio.

Em uma entrevista à agência de notícias The Associated Press, o diretor médico do COI, Richard Budgett, disse que essas análises tem a intenção de detectar se alguma violação que não foi descoberta há oito anos.

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"Queremos proteger os atletas limpos que vão competir no Rio", disse Budgett. "Estamos nos certificando que os atletas que trapacearam em 2008 não podem competir em 2016".

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O COI guarda as amostras de sangue e urina de cada Olimpíada para poder avaliá-las depois, usando melhorados sistemas de teste. Qualquer resultado positivo pode levar a sanções retroativas, eliminações e perdas de medalhas. O estatuto de limitações para novas análises foi estendido em 2015 de oito a dez anos, o que significa que as amostras de Pequim permanecem válidas até 2018.

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"Muitas das amostras de atletas que muito provavelmente serão selecionados para o Rio serão reavaliadas alguns anos antes do necessário", disse Budgett à Associated Press. "Há novas análises disponíveis. As amostras estão sendo analisadas novamente. Centenas delas".


Temos trabalhado em estreita colaboração com as federações internacionais, determinando quais os atletas ainda competem e quais provavelmente serão selecionados para o Rio", disse. "Se temos amostras de Pequim, estamos analisando novamente".


Budgett declarou que o processo deve ser concluído em poucas semanas. "Se tivermos resultados de teste negativos, haverá um processo de punições e os atletas provavelmente não vão competir no Rio".

O dirigente disse que algumas amostras dos Jogos de 2012 em Londres estão sendo testadas novamente antes da Olimpíada no Rio, mas a maioria está armazenada para análise posterior. "Reservamos amostras para análise esperando o progresso nos próximos seis anos", comentou.


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