Começa no próximo fim de semana, no Bahrein, a décima temporada da Fórmula GP2. O Brasil será representado por dois pilotos no principal campeonato de acesso à Fórmula 1: o estreante paulista André Negrão e o brasiliense Felipe Nasr, que está ingressando em seu terceiro ano na categoria simultaneamente ao papel de piloto reserva da Williams na F-1.
Negrão e Nasr tentarão andar rápido para obter o primeiro título brasileiro na categoria. Desde que a GP2 foi fundada, em 2005, Nelsinho Piquet (2006), Lucas di Grassi (2007), Bruno Senna (2008) e Luiz Razia (2012) foram vice-campeões.
Filho do ex-piloto Guto Negrão, André vai representar a Arden Motorsport, equipe controlada por Christian Horner, chefe da equipe Red Bull na Fórmula 1. Antes, Negrão corria na Fórmula Renault 3.5 e, por isso, se vê preparado para a temporada: - Não sou exatamente um novato, porque a Fórmula Renault 3.5 tem desempenho bastante similar ao da GP2 - disse o piloto de 21 anos.
Leia mais:
Londrina Bristlebacks busca título Brasileiro no futebol americano
Time de vôlei dos EUA sofre boicote e atrai polêmica sobre participação de transgêneros em esportes
Corrida Pedestre reúne mais de 400 participantes em Alvorada do Sul
Hortência diz que não trabalhará no COB e pede mudança profunda no basquete
Quarto colocado da GP2 em 2013, Felipe Nasr continuará representando a equipe britânica Carlin este ano.
A primeira etapa da GP2, no Bahrein, começa com os treinos livres e a prova classificatória, na sexta-feira. No sábado, às 7h10 (de Brasília), e no domingo, às 8h15, ocorre a rodada dupla de corridas (ambas com transmissão do SporTV).
Negrão questiona mudança
Os treinos livres da categoria passam a ter 45 minutos este ano, 15 a mais do que no ano passado, medida esta questionada pelo jovem André Negrão.
- Não vale a pena ficar rodando muito por causa da limitação de pneus. Temos apenas cinco jogos de pista seca para o fim de semana. Esses pneus são muito diferentes dos que eu estava acostumado na Fórmula Renault 3.5, porque duram muito menos - disse.
Para a corrida mais longa do fim de semana, sempre a primeira, os pilotos são obrigados a usar os dois tipos de compostos fornecidos pela Pirelli.