Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Futebol masculino

Com um a mais, Brasil decepciona e empata com a África do Sul na estreia

Agência Estado
04 ago 2016 às 19:38

Compartilhar notícia

- Marcelo Camargo/Agência Brasil
Publicidade
Publicidade

Foi apenas a estreia. Foi também uma ducha de água fria no entusiasmo da seleção olímpica o empate por 0 a 0 com a África do Sul, no estádio Mané Garrincha, em Brasília, nesta quinta-feira. A equipe não fez um bom jogo. Mesmo com um a mais, teve muita dificuldade contra uma equipe segura e bem armada. Deu mostra de que precisa melhorar muito para brigar pela sonhada medalha de ouro. Saiu vaiada de campo, pois ficou devendo.

Neymar, capitão e craque do time, teve atuação discreta. Tentou jogadas individuais, concluiu com perigo a gol, mas ficou longe do que dele se espera. Também precisa evoluir, quem sabe já na segunda partida, domingo, contra o Iraque, também em Brasília.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


A seleção brasileira já terminou o primeiro tempo vaiada por parte dos torcedores. Uma parte pequena, e a vaia acabou sendo tímida e curta, ofuscada por aplausos. Mas a frustração, medida pelo pouco entusiasmo do torcedor durante quase toda a primeira etapa se justificava.

Leia mais:

Imagem de destaque
Spartans

Time de vôlei dos EUA sofre boicote e atrai polêmica sobre participação de transgêneros em esportes

Imagem de destaque
Alvo Run 2024

Corrida Pedestre reúne mais de 400 participantes em Alvorada do Sul

Imagem de destaque
Rainha

Hortência diz que não trabalhará no COB e pede mudança profunda no basquete

Imagem de destaque
Mais de 20 apresentações

Moringão recebe Festival de Ginástica Rítmica de Londrina pela primeira vez


Criou-se grande expectativa sobre o desempenho da seleção, pelo talento da garotada liderada por Neymar, pela proposta ofensiva do técnico Rogério Micale e pelo otimismo fruto dos bons resultados dos intensos treinamentos.

Publicidade


Uma das máximas do futebol, no entanto, diz que treino é treino e jogo é jogo. E ela pôde ser usada nesta quinta. A África do Sul foi ao gramado com uma proposta bem simples para conter o time brasileiro: se armou com duas linhas de quatro e dois homens mais adiantados, mas todos posicionamento num pequeno espaço.


Assim, encurtou o campo, e o congestionou. Deixava a seleção brasileira tocar a bola, mas não abria espaços para que Neymar e companhia pudesse ameaçar com intensidade o goleiro Khune. Propôs ao Brasil um jogo de paciência, dificultado pela ansiedade que talvez o fato de ser a estreia justifique.

Publicidade


O Brasil não conseguia se movimentar - Neymar estava muito estático pela esquerda, de onde tentava jogadas individuais, normalmente infrutíferas -, não chegava em arrancadas e as tabelas, muito vistas nos treinos, saíam vez ou outra.


Jogadas em profundidade, pelo meio ou pelos lados, também não foram muitas. Numa delas, Gabriel Barbosa lançou Gabriel Jesus, que não alcançou a bola.

Publicidade


Assim, fora um chute de Felipe Anderson de fora da área que passou rente à trave, as melhores chances do Brasil foram em duas chutes de Neymar da entrada da área, que Khune desviou para escanteio. No segundo deles, aos 40 minutos, o craque pediu o apoio da torcida, que incentivou por breve tempo.


A África do Sul, a rigor, apesar de ter finalizado numericamente menos, foi mais perigosa, em lances em que o bom toque de bola do time pôde ser observado, mas em que a defesa brasileira, sobretudo os zagueiros de área, vacilou.

Publicidade


O segundo tempo começou ainda pior para a seleção brasileira. Os sul-africanos, confiantes, se soltaram um pouco. A seleção acusou essa maior dificuldade. Perdia bolas seguidas, errava muitos passes e mostrava descontrole, como no lance em que Gabriel Barbosa e Zeca se atrapalharam, e mais uma bola foi perdida.


O time não produzia em campo, a torcida se irritava nas arquibancadas. Ensaiava as primeiras vaias, quando aos 14 minutos Mvala, que instantes antes havia recebido cartão amarelo, fez falta duríssima em Zeca e foi expulso.

Publicidade


Imediatamente, Micale apelou para o seu plano B, a única alternativa que treinara durante a preparação: colocou o time no 4-2-4, ao trocar Felipe Anderson por Luan. Minutos depois, para tentar dar mais fôlego e poder de marcação, tirou Renato Augusto (jogou mal e saiu bastante vaiado) e pôs Rafinha em campo.


O time se lançou. E se animou. Teve chances com Gabriel Barbosa e Neymar, mas a melhor delas foi num cruzamento de Luan em que a bola passou por Gabigol e Gabriel Jesus, sem goleiro, acertou a trave.

Publicidade


No entanto, os lances serviram para animar a torcida, que passou a incentivar. Enfim, a seleção havia acordado. O gol, porém, não saía. Os zagueiros sul-africanos estavam quase perfeitos nos desarmes e nas bolas pelo alto e, quando eram superados, o goleiro Khune segurava tudo.


À beira do campo, Micale se desesperava, gritava, incentivava, mas também reclamava - chegou a ser advertido pelo juiz. E, algo normal nesses ocasiões, a pressa e a ansiedade bateram. Com o jogo se aproximando do final, as jogadas já não eram mais trabalhadas. A seleção, é verdade, tentou até o fim. Restou, porém, a decepção do empate na estreia, e o consolo de que foi apenas a estreia.

Na preliminar, Dinamarca e Iraque abriram este mesmo Grupo A e ficaram no 0 a 0. Assim, todas as quatro seleções estão emboladas na chave, com um ponto cada.


Publicidade
Publicidade

Continue lendo

Últimas notícias

Publicidade