Mari Paraíba foi cortada do grupo da seleção brasileira feminina de vôlei que irá aos Jogos Olímpicos do Rio, em agosto. Campeã do Grand Prix no último domingo, quando o Brasil bateu os Estados Unidos por 3 sets a 2 na decisão, em Bangcoc, na Tailândia, a jogadora não chegou a entrar em quadra na fase final da competição.
A ponteira já era tida como uma opção de emergência para o técnico José Roberto Guimarães, que acabou definindo Natália, Jaqueline, Fernanda Garay e Gabi como jogadoras desta posição para a Olimpíada.
Quando fez uma convocação inicial de 19 jogadoras para a seleção, no último dia 4 de abril, o treinador já havia adiantado que Mari foi chamada principalmente por causa da incerteza sobre a situação de Jaqueline, que então se recuperava de um problema pulmonar. A jogadora, porém, provou estar bem ao brilhar na campanha do título do Grand Prix e assegurou vaga no Rio-2016.
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Ao comentar o seu corte da seleção, confirmado na noite da última terça-feira, Mari Paraíba mostrou que já estava preparada para o mesmo e agradeceu por ter sido ao menos chamada anteriormente como uma alternativa para compor o time olímpico, que ainda não foi totalmente definido e será formado por 12 jogadoras.
"Aprendi a conviver com tudo que o esporte e a vida de atleta me reservam, inclusive com as notícias, que às vezes não são as melhores, mas que me trazem sempre o sentimento de gratidão.. Hoje volto da seleção com a notícia do meu corte para as Olimpíadas, mas sinto meu coração em paz e grato por saber que, mesmo não indo, me sinto parte de tudo isso, e vou torcer com a mesma intensidade que entro em quadra para que o Brasil chegue ao lugar mais alto do pódio", escreveu Mari Paraíba, por meio de uma publicação em sua página no Instagram.
Em seguida, ela completou: "Diante disso, só tenho a agradecer. Obrigada à todas as meninas da seleção, minhas companheiras de equipe, viagens, treinos, risadas, angústias, que compartilharam comigo de forma tão intensa esses momentos mais do que valiosos... Além delas, meu agradecimento especial à toda a comissão técnica, que confiou em mim e me escolheu como opção para representar o país e o esporte brasileiro nesse tempo. Foram momentos preciosos de grande aprendizado e conquistas especiais. Desejo toda sorte do mundo a todos(as) e Que Deus possa abençoar nosso Brasil com mais esse ouro olímpico".
Já no início da postagem que fez na rede social para comentar o seu corte, a ponteira festejou o título do Grand Prix, da qual o Brasil é o maior vencedor e conquistou o seu 11º troféu de campeão. O feito deu ainda mais moral para as atuais bicampeãs olímpicas, que irão buscar um histórico tricampeonato no Rio.
"Saquarema, treinos, casa, Saquarema, treinos, viagem, Grand Prix, China, Turquia, Tailândia, treinos, treinos, convívio, jogos, decisão. Ufa! E enfim o ouro que trago de volta com o maior orgulho. Orgulho por poder representar a minha nação, dedicando meu tempo ao que mais amo, que é o vôlei. Todo esforço, desgaste, saudade e nossas renúncias valem a pena diante da alegria que é conquistar o primeiro lugar com a seleção brasileira", comemorou Mari Paraíba.
Outro corte da seleção feminina confirmado na última terça-feira foi o da levantadora Naiane. Esse corte, porém, já era certo, pois a jovem jogadora de 22 anos só estava integrando o grupo do time nacional para ganhar experiência visando o próximo ciclo olímpico.
O Brasil fará a sua estreia no vôlei feminino da Olimpíada do Rio no dia 6 de agosto, contra Camarões, às 15 horas, para depois pegar Argentina (8), Japão (10), Coreia do Sul (12) e Rússia (14) em confrontos válidos pelo Grupo A.